A bela e fascinante Itália foi, sem dúvida alguma, o berço de uma infinidade de memoráveis bandas de progressivo e jazz rock, principalmente no período compreendido entre o final dos anos 60 até o término da década de 70. Muitas das bandas que surgiram nessa época, frutificaram e desenvolveram inúmeros trabalhos de altíssimo nivel técnico e inegável criatividade. Algumas outras, infelizmente não tiveram "fôlego" ou inspiração suficiente, para desenvolverem uma vasta discografia, mas mesmo assim, deixaram sua marca na história do progressivo com apenas um ou dois trabalhos, mas esses, de elevadíssima qualidade técnica e criativa. O Locanda Delle Fate, se enquadra exatamente nessa última situação.
Com uma singela discografia contando com apenas dois ábuns de estúdio; 'Forse Le Lucciole Non Si Amano Piu' (1977) e 'Homo Homini Lupus' (1999), um single contendo duas músicas; 'Nove Lune' e 'New York' (1978) e um álbum ao vivo 'Locanda Delle Fate - Live' (1977). Ainda assim, Locanda Delle Fate, conseguiu esculpir seu nome junto as mais prestigiadas bandas do progressivo italiano e mundial. Quanto ao álbum ao vivo, pelo que sei, somente uma única música é inédita 'La Giostra' (infelizmente não conheço) as outras seis músicas são do primeiro álbum.
Envoltos no momento de maior criatividade do progressivo italiano e mundial, os integrantes do LDF, souberam extrair e sintetizar, com brilhante maestria, boa parte da saborosa sonoridade tipicamente italiana, desenvolvendo uma das mais densas, belas e fascinantes obras do progressivo italiano e subsequentemente, uma das mais preciosas jóias do progressivo mundial.
Se o prezado visitante não conhece a obra 'Forse Le Lucciole Non Si Amano Piu', não pode deixar para amanhã, a oportunidade de desfrutar da beleza e riqueza dos arranjos, que se revelam complexos, intrincados, sensíveis e criativos ao longo de toda a obra. Ressalto ainda, a curiosa e impecável duplicidade das guitarras e dos teclados, que conferem as composições uma sonoridade inigualável, viabilizando uma miríade de elaboradas e delicadas filigranas musicais, excepcionalmente bem aproveitadas e exploradas pelo refinado, agradável e marcante vocal de Leonardo Sasso e pela bela flauta de Ezio Vevey. Devo ainda acrescentar e salientar, que toda essa genial "arquitetura" musical se deve ao exemplar trabalho estrutural do baixo de Luciano Boero e da bateria de Giorgio Gardino.
Em suma, para efeito meramente ilustrativo, se o visitante não conhece a banda, mas aprecia por exemplo, a estrutura melódica do Banco Del Mutuo Soccorso, certamente irá apreciar essa verdadeira preciosidade. Obra imprescindível na discoteca dos admiradores do bom e velho progressivo.
Com uma singela discografia contando com apenas dois ábuns de estúdio; 'Forse Le Lucciole Non Si Amano Piu' (1977) e 'Homo Homini Lupus' (1999), um single contendo duas músicas; 'Nove Lune' e 'New York' (1978) e um álbum ao vivo 'Locanda Delle Fate - Live' (1977). Ainda assim, Locanda Delle Fate, conseguiu esculpir seu nome junto as mais prestigiadas bandas do progressivo italiano e mundial. Quanto ao álbum ao vivo, pelo que sei, somente uma única música é inédita 'La Giostra' (infelizmente não conheço) as outras seis músicas são do primeiro álbum.
Envoltos no momento de maior criatividade do progressivo italiano e mundial, os integrantes do LDF, souberam extrair e sintetizar, com brilhante maestria, boa parte da saborosa sonoridade tipicamente italiana, desenvolvendo uma das mais densas, belas e fascinantes obras do progressivo italiano e subsequentemente, uma das mais preciosas jóias do progressivo mundial.
Se o prezado visitante não conhece a obra 'Forse Le Lucciole Non Si Amano Piu', não pode deixar para amanhã, a oportunidade de desfrutar da beleza e riqueza dos arranjos, que se revelam complexos, intrincados, sensíveis e criativos ao longo de toda a obra. Ressalto ainda, a curiosa e impecável duplicidade das guitarras e dos teclados, que conferem as composições uma sonoridade inigualável, viabilizando uma miríade de elaboradas e delicadas filigranas musicais, excepcionalmente bem aproveitadas e exploradas pelo refinado, agradável e marcante vocal de Leonardo Sasso e pela bela flauta de Ezio Vevey. Devo ainda acrescentar e salientar, que toda essa genial "arquitetura" musical se deve ao exemplar trabalho estrutural do baixo de Luciano Boero e da bateria de Giorgio Gardino.
Em suma, para efeito meramente ilustrativo, se o visitante não conhece a banda, mas aprecia por exemplo, a estrutura melódica do Banco Del Mutuo Soccorso, certamente irá apreciar essa verdadeira preciosidade. Obra imprescindível na discoteca dos admiradores do bom e velho progressivo.
Forse Le Lucciole Non Si Amano Più (1977)
Músicas:
01 - A Volte Un Instante Di Quiete
02 - Forse Le Lucciole Non Si Amano Più
03 - Profumo Di Colla Bianca
04 - Cercando Un Nuovo Confine
05 - Sogno Di Estunno
06 - Non Chiudere A Chiave Le Stelle
07 - Vendesi Saggezza
08 - New York (Bônus)
Músicos:
Leonardo Sasso: vocal
Ezio Vevey: guitarra acustica 12 cordas, guitarra elétrica, flauta, vocal
Alberto Gaviglio: guitarra elétrica, acustica 12 cordas, vocal
Michele Conta: piano, piano elétrico, polymoog, sintetizadores, clavicembalo e clavinet
Oscar Mazzoglio: hammond, piano fender, moog, polymoog, sintetizadores
Luciano Boero: baixo, hammond
Giorgio Gardino: bateria, vibrafone
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