A presente matéria surgiu de uma troca de idéias com o amigo e parceiro Luiz Carlos Barata Cichetto, (dono do magnífico Site 'A Barata'), que me sugeriu um texto mais detalhado, com o objetivo de divulgá-lo em seu magnífico Site e em sua Revista e assim, tentar estabelecer um debate sobre o tema.
1- INTRODUÇÃO
Como o próprio título já induz, tentarei estabelecer a natureza desses dois conceitos absolutamente distintos, mas que infelizmente não são assim compreendidos pelas gravadoras, pelos artistas ou mesmo por aqueles que se utilizam do material divulgado (o próprio internauta).
Quando nos referimos a “Pirataria” fonográfica, está implícita, por parte do agente “delituoso”, a obtenção de alguma vantagem econômica de forma direta ou indireta. Nesse caso, existe um inequívoco intuito de reproduzir-se uma cópia o mais idêntica possível ao original. Existe a venda e a entrega física dessa cópia (já sob o formato de CD, com capa, encarte e etc.). Inquestionavelmente, tal atitude, certamente resulta em sérios prejuízos financeiros para os detentores dos direitos autorais (gravadoras e músicos).
Não é, no entanto, necessário possuir uma privilegiada capacidade intelectual para facilmente constatar, que não é isso que acontece, quando comparamos aquela conduta (delituosa), com o que efetivamente acontece com a maioria do material musical divulgado pela Internet, através de blogs ou assemelhados.
O blogueiro que atua na área da divulgação musical, age por puro amor e paixão pela boa música, pois não deseja vê-la esquecida pelas futuras gerações. Empenha-se gratuitamente, sem nada receber em troca, inexistindo qualquer vantagem financeira direta ou indireta. Quando muito, sua única “vantagem”, consiste-se em raríssimos e breves comentários dos internautas visitantes, que agradecem-nos por terem tido a oportunidade de conhecer essa ou aquela determinada banda ou então, generosamente complementam a postagem com seus pertinentes comentáros e é só.
Os Blogueiros divulgadores, atingem um público ávido por música de qualidade, suprindo dessa forma, uma lacuna deixada pelo absoluto desinteresse das própria gravadoras e das rádios (que só funcionam através do chamado "Jabá", "Din-Din", "Bufunfa" e outros termos correlatos).
Blogueiros sérios e responsáveis têm a preocupação e a responsabilidade de prestar informações pertinentes, detalhadas sobre os respectivos artistas e suas obras. Despendem grande parte de seu tempo, em pesquisas e traduções, necessárias a elaboração de suas resenhas. Invariavelmente, quando tais resenhas são realmente bem elaboradas, conseguem despertar no visitante-leitor, uma profunda curiosidade sobre a banda, o que é suprido através da divulgação da obra em formato mp3. Se não fosse essa possibilidade instantânea, de poder proporcionar ao visitante aquilo que despertou seu interesse, será que os visitantes-leitores iriam gastar o numerário necessário para adquirir "no escuro" o CD original?
Se não pudermos disponibilizar uma degustação de qualidade mínima e completa ao visitante, ele irá buscar o material pela rede, e certamente o encontrará, em algum recôndito espaço da WEB, o que de pior poderia ocorrer (sob o ponto de vista das gravadoras e artistas). Refiro-me a uma "bela" versão em 'Flac' ou 'Ape' (do mais puro formato wave), com toda a arte gráfica inclusa, para delícia de seus ouvidos e de seus bolsos, e ai... efetivamente perdeu-se uma venda do CD original.
Quando nos referimos a “Pirataria” fonográfica, está implícita, por parte do agente “delituoso”, a obtenção de alguma vantagem econômica de forma direta ou indireta. Nesse caso, existe um inequívoco intuito de reproduzir-se uma cópia o mais idêntica possível ao original. Existe a venda e a entrega física dessa cópia (já sob o formato de CD, com capa, encarte e etc.). Inquestionavelmente, tal atitude, certamente resulta em sérios prejuízos financeiros para os detentores dos direitos autorais (gravadoras e músicos).
Não é, no entanto, necessário possuir uma privilegiada capacidade intelectual para facilmente constatar, que não é isso que acontece, quando comparamos aquela conduta (delituosa), com o que efetivamente acontece com a maioria do material musical divulgado pela Internet, através de blogs ou assemelhados.
O blogueiro que atua na área da divulgação musical, age por puro amor e paixão pela boa música, pois não deseja vê-la esquecida pelas futuras gerações. Empenha-se gratuitamente, sem nada receber em troca, inexistindo qualquer vantagem financeira direta ou indireta. Quando muito, sua única “vantagem”, consiste-se em raríssimos e breves comentários dos internautas visitantes, que agradecem-nos por terem tido a oportunidade de conhecer essa ou aquela determinada banda ou então, generosamente complementam a postagem com seus pertinentes comentáros e é só.
Os Blogueiros divulgadores, atingem um público ávido por música de qualidade, suprindo dessa forma, uma lacuna deixada pelo absoluto desinteresse das própria gravadoras e das rádios (que só funcionam através do chamado "Jabá", "Din-Din", "Bufunfa" e outros termos correlatos).
Blogueiros sérios e responsáveis têm a preocupação e a responsabilidade de prestar informações pertinentes, detalhadas sobre os respectivos artistas e suas obras. Despendem grande parte de seu tempo, em pesquisas e traduções, necessárias a elaboração de suas resenhas. Invariavelmente, quando tais resenhas são realmente bem elaboradas, conseguem despertar no visitante-leitor, uma profunda curiosidade sobre a banda, o que é suprido através da divulgação da obra em formato mp3. Se não fosse essa possibilidade instantânea, de poder proporcionar ao visitante aquilo que despertou seu interesse, será que os visitantes-leitores iriam gastar o numerário necessário para adquirir "no escuro" o CD original?
Se não pudermos disponibilizar uma degustação de qualidade mínima e completa ao visitante, ele irá buscar o material pela rede, e certamente o encontrará, em algum recôndito espaço da WEB, o que de pior poderia ocorrer (sob o ponto de vista das gravadoras e artistas). Refiro-me a uma "bela" versão em 'Flac' ou 'Ape' (do mais puro formato wave), com toda a arte gráfica inclusa, para delícia de seus ouvidos e de seus bolsos, e ai... efetivamente perdeu-se uma venda do CD original.
2- DA INJUSTA E DESCABIDA GANÂNCIA
Talvez muitos visitantes não saibam, mas somos freqüentemente perseguidos e atacados por entidades e grupos de “proteção ao direito autoral”. Implicando dentre suas principais ações a “destruição” dos arquivos hospedados nos servidores dos compartilhadores, chegando ao extremo ato de “encerrar” o blog.
Infelizmente as gravadoras e os artistas não nos vêem como divulgadores, mas como "criminosos", que estão a infringir as regras internacionais de proteção ao direito autoral. Nossa imagem é péssima! E por não termos “voz”, estamos recebendo o injusto e descabido rótulo de "criminosos", além de estarmos sob constante ameaça de perdermos nosso direito de nos expressarmos.
Não tenho como afirmar, mas acredito que possivelmente 70% dos atuais blogueiros, possuam entre 35 a 55 anos, e ao longo de suas vidas compraram muitos LPs e continuam comprando os CDs. Mas como tudo na vida, um dia esses blogueiros não estarão mais aqui. Embora essa idéia não seja agradável, trata-se de um fato. Amanhã, estaremos todos mortos, Presidentes, músicos, blogueiros, internautas. Ninguém vive para sempre.
Então pergunto: Quando toda esse geração morrer, quem vai comprar essas obras fonográficas que hoje estão com 40 ou 50 anos? Serão ainda lembradas e procuradas daqui a mais 10, 20 ou 30 anos?
Se não houver uma imediata e urgente "reciclagem" de admiradores e apaixonados pela boa música, (que é exatamente o papel fundamental dos blogs musicais), por quanto tempo conseguirão as gravadoras venderem essas obras sem nada investirem? Sinceramente acredito que a esmagadora maioria dessas obras serão definitivamente esquecidas e enterradas e pela poeira do tempo.
Infelizmente as gravadoras e os artistas não nos vêem como divulgadores, mas como "criminosos", que estão a infringir as regras internacionais de proteção ao direito autoral. Nossa imagem é péssima! E por não termos “voz”, estamos recebendo o injusto e descabido rótulo de "criminosos", além de estarmos sob constante ameaça de perdermos nosso direito de nos expressarmos.
Não tenho como afirmar, mas acredito que possivelmente 70% dos atuais blogueiros, possuam entre 35 a 55 anos, e ao longo de suas vidas compraram muitos LPs e continuam comprando os CDs. Mas como tudo na vida, um dia esses blogueiros não estarão mais aqui. Embora essa idéia não seja agradável, trata-se de um fato. Amanhã, estaremos todos mortos, Presidentes, músicos, blogueiros, internautas. Ninguém vive para sempre.
Então pergunto: Quando toda esse geração morrer, quem vai comprar essas obras fonográficas que hoje estão com 40 ou 50 anos? Serão ainda lembradas e procuradas daqui a mais 10, 20 ou 30 anos?
Se não houver uma imediata e urgente "reciclagem" de admiradores e apaixonados pela boa música, (que é exatamente o papel fundamental dos blogs musicais), por quanto tempo conseguirão as gravadoras venderem essas obras sem nada investirem? Sinceramente acredito que a esmagadora maioria dessas obras serão definitivamente esquecidas e enterradas e pela poeira do tempo.
3- DA DESUNIÃO
Sempre fui um maldito idealista, um sonhador e isso sempre me trouxe muitas dificuldades e aborrecimentos. Atualmente pouco me importam as críticas que eventualmente virão por conta desse texto. É muito mais simples criticar. Não se torna necessário muita coisa para tentar destruir uma idéia ou um ideal, basta não fazer nada, ou apenas pensar: “Pra que isso tudo? Não vou ganhar nada com isso.”.
O difícil nesse "injusto e desigual jogo" é ter idéias e tentar construir uma "célula" com unidade e representatividade sólida o bastante, que sirva de base de entendimento e acordo entre as partes envolvidas e se necessário for utilizar-se dessa "celula" como um local onde possam ser elaborados, em conjunto, novas alternativas de "combate". É isso mesmo, prezado leitor. Estamos vivendo uma verdadeira "guerra", onde estão em confronto duas legítimas argumentações: A livre veiculação da arte, contra os Gananciosos interesses econômicos.
Infelizmente, não temos uma representação formal (um Canal) que divulgue nossos objetivos e opiniões. Não temos uma "celula", onde possamos lançar uma campanha de esclarecimento público. Estamos, por assim dizer “remando” contra gigantescos e poderosos impérios econômicos, que nos ofendem ao nos rotularem de “criminosos” e arbitrariamente, sem qualquer processo cognitivo ou critério, simplesmente nos "calam", fechando os blogs que caiam em desgraça.
O difícil nesse "injusto e desigual jogo" é ter idéias e tentar construir uma "célula" com unidade e representatividade sólida o bastante, que sirva de base de entendimento e acordo entre as partes envolvidas e se necessário for utilizar-se dessa "celula" como um local onde possam ser elaborados, em conjunto, novas alternativas de "combate". É isso mesmo, prezado leitor. Estamos vivendo uma verdadeira "guerra", onde estão em confronto duas legítimas argumentações: A livre veiculação da arte, contra os Gananciosos interesses econômicos.
Infelizmente, não temos uma representação formal (um Canal) que divulgue nossos objetivos e opiniões. Não temos uma "celula", onde possamos lançar uma campanha de esclarecimento público. Estamos, por assim dizer “remando” contra gigantescos e poderosos impérios econômicos, que nos ofendem ao nos rotularem de “criminosos” e arbitrariamente, sem qualquer processo cognitivo ou critério, simplesmente nos "calam", fechando os blogs que caiam em desgraça.
4- DA PROPOSTA
Basicamente, acredito que um primeiro e grande passo poderia ser a criação de um Site (com domínio próprio), onde poderíamos defender nossos pontos de vista e opiniões. Utilizando-nos de textos nas principais línguas, onde seriam expostas nossas razões e intenções. Seria algo muito parecido com uma Associação de Divulgadores. Onde através de uma área reservada aos associados, poderia haver uma efetiva e produtiva troca de notícias e idéias, informações, debates, definição de políticas, FTP, dentre outros assuntos de interesse do grupo.
Isso, no mínimo poderá atrair, a médio prazo, alguma simpatia pela causa, no que se refere principalmente a comunidade dos internautas em geral, que inclusive poderiam apoiar a campanha, divulgando uma logo marca ou um slogan, em defesa da divulgação musical gratuita, em seus blogs pessoais e sites. Trata-se de puro marketing, visando evidenciar a relevância de nossa atividade fim. É crucial que melhoraremos nossa imagem junto a comunidade digital.
Note-se que não se trata de discutir a eficácia, a validade ou a aplicabilidade da lei de proteção ao direito autoral, são discussões jurídicas estéreis e já consolidadas. Trata-se objetivamente de tentar abrir um canal de comunicação e negociação com os artistas, as gravadoras e com os internautas. Onde seriam criteriosamente definidas certas regras de conduta para a divulgação das obras fonográficas pelos blogs afiliados.
Isso, no mínimo poderá atrair, a médio prazo, alguma simpatia pela causa, no que se refere principalmente a comunidade dos internautas em geral, que inclusive poderiam apoiar a campanha, divulgando uma logo marca ou um slogan, em defesa da divulgação musical gratuita, em seus blogs pessoais e sites. Trata-se de puro marketing, visando evidenciar a relevância de nossa atividade fim. É crucial que melhoraremos nossa imagem junto a comunidade digital.
Note-se que não se trata de discutir a eficácia, a validade ou a aplicabilidade da lei de proteção ao direito autoral, são discussões jurídicas estéreis e já consolidadas. Trata-se objetivamente de tentar abrir um canal de comunicação e negociação com os artistas, as gravadoras e com os internautas. Onde seriam criteriosamente definidas certas regras de conduta para a divulgação das obras fonográficas pelos blogs afiliados.
5- DAS REGRAS
Pessoalmente não costumo divulgar material gráfico em meus arquivos (salvo raríssimas exceções: uma ou duas postagens), por entender que estaria incentivando o visitante a deixar de adquirir o CD original.
Por outro lado, até recentemente, fazia questão de manter um padrão mínimo de qualidade sonora, procurando sempre que possível divulgar o material em 320 kbps, por acreditar que essa taxa, proporciona um razoável nível de fidelidade.
No entanto, a contragosto, aceitaria algumas limitações a liberdade de divulgação, se isso implicasse em não ser mais importunado em meu direito de me expressar e divulgar.
Dentre as limitações quanto a minha liberdade de divulgação, aceitaria como justas: Baixar a qualidade sonora das divulgações, para os medíocres 128 kbps; A completa impossibilidade de divulgar quaisquer faixa bonus; A não divulgação de qualquer material gráfico pertinente a obra.
Sinceramente, não vejo maiores problemas nessas limitações. Se tais critérios forem observados pelos blogueiros com seriedade e responsabilidade, a divulgação não traria qualquer significativo prejuízo às vendas dos CDs originais. A turma que se satisfaz com uma taxa de 128 kbps e sem material gráfico, não é o público que compra Cds.
Por outro lado, até recentemente, fazia questão de manter um padrão mínimo de qualidade sonora, procurando sempre que possível divulgar o material em 320 kbps, por acreditar que essa taxa, proporciona um razoável nível de fidelidade.
No entanto, a contragosto, aceitaria algumas limitações a liberdade de divulgação, se isso implicasse em não ser mais importunado em meu direito de me expressar e divulgar.
Dentre as limitações quanto a minha liberdade de divulgação, aceitaria como justas: Baixar a qualidade sonora das divulgações, para os medíocres 128 kbps; A completa impossibilidade de divulgar quaisquer faixa bonus; A não divulgação de qualquer material gráfico pertinente a obra.
Sinceramente, não vejo maiores problemas nessas limitações. Se tais critérios forem observados pelos blogueiros com seriedade e responsabilidade, a divulgação não traria qualquer significativo prejuízo às vendas dos CDs originais. A turma que se satisfaz com uma taxa de 128 kbps e sem material gráfico, não é o público que compra Cds.
CONCLUSÃO
Não me iludo e não acredito que minhas palavras e opiniões prosperem junto as gravadoras, aos artistas, ou mesmo junto aos blogueiros e internautas. Infelizmente, os interesses envolvidos são de ordem econômica e ambos os lados querem ganhar, sem nada perder ou pelo menos ceder.
Um lado quer ganhar ao máximo. Não se preocupam com os exorbitantes valores cobrados pelos Cds, não investem em divulgação (principalmente na radiofônica), não se empenham em buscar soluções políticas, que visem uma concreta redução de impostos sobre os CDs (arte). Ou seja, para as gravadoras: A arte é luxo. Quem puder, que pague o preço por ela.
O outro lado, como não podia deixar de ser, por questões financeiras e por não serem ignorantes ou imbecis, lutam com as armas fornecidas pela própria industria fonográfica, quando implantou a tecnologia digital do CD e propositalmente "sepultou" a tecnologia analógica do LP, em parceria com as grandes empresas de reprodução dessa nova tecnologia.
Na verdade, as gravadoras sabiam que com a tecnologia digital, poderiam vender novamente todo seu gigantesco acervo musical, no novo formato de CD. E isso sem custo algum, sem divulgação publicitária, sem mixagem, sem masterização, sem gastar nada ou quase nada. A prova disso está nas primeiras versões lançadas em CD. Quem se lembra do código AAD?
O que as gravadoras não contavam era com o rápido barateamento dos custos e a facilidade criada pela tecnologia, em permitir a "clonagem" em massa de qualquer mídia, através de qualquer computador doméstico. Não contavam com a Internet, não contavam com as conexões P2P, não contavam com as novas tecnologias de compactação de audio...
Agora quererem simplesmente se vingar nos blogueiros, pelos seus próprios erros criados no passado. A lambança está feita e creio que não será possível conter a inevitável expansão da compactação de audio. Melhor fariam parando seus covardes ataques, ouvindo, entendendo, ponderando e negociando formas e normas na qual todos possam seguir calmamente com suas vidas.
Um lado quer ganhar ao máximo. Não se preocupam com os exorbitantes valores cobrados pelos Cds, não investem em divulgação (principalmente na radiofônica), não se empenham em buscar soluções políticas, que visem uma concreta redução de impostos sobre os CDs (arte). Ou seja, para as gravadoras: A arte é luxo. Quem puder, que pague o preço por ela.
O outro lado, como não podia deixar de ser, por questões financeiras e por não serem ignorantes ou imbecis, lutam com as armas fornecidas pela própria industria fonográfica, quando implantou a tecnologia digital do CD e propositalmente "sepultou" a tecnologia analógica do LP, em parceria com as grandes empresas de reprodução dessa nova tecnologia.
Na verdade, as gravadoras sabiam que com a tecnologia digital, poderiam vender novamente todo seu gigantesco acervo musical, no novo formato de CD. E isso sem custo algum, sem divulgação publicitária, sem mixagem, sem masterização, sem gastar nada ou quase nada. A prova disso está nas primeiras versões lançadas em CD. Quem se lembra do código AAD?
O que as gravadoras não contavam era com o rápido barateamento dos custos e a facilidade criada pela tecnologia, em permitir a "clonagem" em massa de qualquer mídia, através de qualquer computador doméstico. Não contavam com a Internet, não contavam com as conexões P2P, não contavam com as novas tecnologias de compactação de audio...
Agora quererem simplesmente se vingar nos blogueiros, pelos seus próprios erros criados no passado. A lambança está feita e creio que não será possível conter a inevitável expansão da compactação de audio. Melhor fariam parando seus covardes ataques, ouvindo, entendendo, ponderando e negociando formas e normas na qual todos possam seguir calmamente com suas vidas.
Ao caro leitor:
Desculpem-me pelo longo e extenuante texto, mas a matéria é por demais complexa para ser proposta de uma forma mais sucinta. Obrigado pela sua atenção e pela sua paciência em ler essa minha tola e inútil divagação.
Mercenário Maldito
16/07/2010