domingo, 24 de julho de 2011

A Educação é Fundamental! Mas não para o Cabral!



Inquestionavelmente a educação é uma das efetivas soluções, para grande parte dos problemas que há muito tempo afligem nossa desigual e perversa sociedade brasileira.

Lastimavelmente, essa incontestável verdade, a décadas onipresente em qualquer medíocre discurso "político" (principalmente em época de campanha eleitoral), reduziu-se, para desgraça da nossa nação, numa mera constatação lógica, desprovida do necessário e obrigatório elemento volitivo (vontade política real), sem o qual, continuará habitando apenas nas esferas lógica e filosófica, sem produzir qualquer resultado concreto e prático para a sociedade e para a nação.

É revoltante, abjeta e inacreditável a contumaz inércia e o completo descaso do Governo Estadual do Rio de Janeiro, no que se refere ao efetivo atendimento as legítimas, justíssimas, incontestáveis e "milenares" reivindicações da categoria dos profissionais envolvidos na educação.

Assim como, lastimável é a insignificante divulgação, dada pelos veículos de comunicação, a esse notório descalabro educacional. Desde 12/07/2011, que a categoria dos profissionais da educação encontram-se literalmente acampados as portas da Secretaria de Educação do RJ, e nada, absolutamente nada é divulgado atualmente pela TV. Esse silêncio, deixa a sensação de que falar sobre a baixa qualidade da educação dá IBOPE, mas falar sobre a inexplicável e injusta inércia do "Poder constituído", pressionando-o a formalmente manifestar-se, pode não se revelar oportuno, relevante ou "rentável".

De concreto, por parte do Governo Estadual, apenas podemos constatar o incontido  menosprezo pela sociedade e pela categoria dos profissionais da educação. Refiro-me, especificamente a ultrajante,  descabida e imoral autorização para o uso da "força", perpetrada pela Polícia Militar, sob o pleno respaldo Governamental, ocorrida em 2009 (RJ), quando "Cabral mandou "baixar" o pau".

Recentemente, constamos outra vez, com profundo desgosto e repúdio, outra despótica, arbitrária e ditatorial medida, corporificada pelo extremado e desleal "ataque" da P.M., contra a digna e valorosa corporação dos Bombeiros. Naquele momento, após meses de infrutíferas tentativas de negociação (por parte dos bombeiros), o "Poder constituído" (que de público, pouca relação ainda guarda), preferiu a truculência e a violência, ao invés, da salutar atitude democrática, que se consiste na pacífica, cordial e obrigatória negociação.

Atualmente, aos meus olhos, somente vejo um mar de iniquidades, repleto de abomináveis, repulsivas  e corruptas criaturas "políticas", devoradoras de verbas públicas, que insistem em subsistir, parasitando, engordando, copulando e se multiplicando, as custas daqueles "insignificantes" e pequeninos "peixes", vulgarmente denominados POVO.

Hoje, devemos obrigatoriamente votar, devemos obrigatoriamente pagar todos os infindáveis impostos, devemos obedecer as leis, devemos respeitar "os poderes constituídos" ("autoridades"), devemos ter plano de saúde, devemos pagar por uma educação de qualidade, devemos pagar para termos alguma segurança,  devemos pagar por justiça, devemos pagar o preço que "eles" querem pelos combustíveis (fósseis ou não), devemos aceitar o caro, desconfortável e ineficiente transporte público, devemos, devemos, devemos... Foi para isso, que tantos heroicos patriotas brasileiros, anônimos ou não, lutaram, morreram ou desapareceram? Será que depois de todos esses sacrifícios,  restou ao povo brasileiro apenas o "dever" de suportar essa corja de vermes corruptos e oportunistas?  Infelizmente não tenho uma resposta de natureza pacífica... por enquanto, apenas lamento, choro e escrevo essas mal traçadas linhas, como forma de protesto e desagravo.

Não sou um indivíduo inteligente, mas dos poucos neurônios que me restam, ainda consigo distinguir com absoluta clareza o moral do imoral, a justiça da injustiça, o certo do errado. Em razão disso e por ainda guardar alguma compreensão da realidade, convicto, afirmo que o descaso com a educação é intencional. Não é do interesse dessa "elite" dominante, facilitar ou propiciar um amplo e popular acesso ao conhecimento. Sabem que ao iniciarem um projeto concreto e sério dessa natureza, a curto prazo, a conquista pelas vagas políticas eletivas tornar-se-á infinitamente mais competitiva e restrita a um pequeno punhado de indivíduos sérios, honestos e comprometidos com a Ordem e o Progresso da nossa nação.

Igualmente não preciso "justificar" minhas falhas de caráter, minha ganância ou mesmo a minha amoralidade, na inexistência de leis "específicas" que me impeçam de agir de forma desonesta ou contrária aos princípios elementares da honestidade, do bom senso, da moralidade, ou ainda, que por sua natureza e implicações, sejam notoriamente e naturalmente conflitantes com os interesses coletivos (públicos).

Respaldar-se numa imaginária e fictícia lacuna legal (Código de Ética), para justificar reprováveis e imorais condutas, é como assinar, formalmente e expressamente uma declaração de absoluto descomprometimento com a moralidade e a probidade, qualidades e princípios inerentes e fundamentais ao exercício de qualquer cargo público, seja ele, agente público ou agente político, eletivos ou não. Qualquer argumentação em contrário, no meu entender, deve ser interpretada como uma "grave debilidade mental incapacitante", devendo seus portadores serem de imediato e definitivamente afastados de suas atividades políticas.

Acredito que todo brasileiro trabalhador e honesto, anseia por uma nação justa e democrática, sob todos os aspectos, principalmente sob o enfoque econômico, jurídico e político. Desejamos que os dizeres: Ordem e Progresso, expressos na nossa bela bandeira, sejam definitivamente alcançados, mas sempre, com profundo e absoluto respeito ao principal elemento que constitui uma nação. Seu povo.

Enquanto assistia ao vídeo que abre a postagem, me surpreendi muito com  a qualidade sonora e a letra da música que fez a trilha sonora da mencionado vídeo. Graças ao auxílio da minha filha "Jessica", cheguei aos seus  autores e decidi divulgar o material que é uma porrada e tem tudo haver com o abordado no texto da postagem.



Combate - Detonautas

Levanta cedo, vamos pro Front Guerreiro
Cabeça erguida que essa batalha apenas começou
Enfrente o medo e a insegurança,
Seguindo em frente que a nossa gente

Não desistiu nem se entregou
Não avançar é recuar então preparem as armas
Porque nós vamos invadir o Lugar
Sabedoria, inteligência, conhecimento
É o pesadelo de quem quer nos enganar

Refrão
Ninguém vai recuar
Estamos prontos pro combate
O medo é fé no contrário você tem fé em quê?
Não há motivos pra temer nem nada e nem ninguém
A vitória só chega pra quem enfrenta.

Budgie - Never Turn Your Back On A Friend (1973)

Este é o terceiro álbum da fantástica banda 'Budgie', originária do País de Gales e que começou sua longa jornada musical em 1968. 'Budgie', para quem ainda não conhece faz um Hard Rock de primeiríssima qualidade (embora a minha "ex" odiasse). Alguns apreciadores da banda preferem classificá-la como uma banda de Heavy Metal, pessoalmente discordo, mas isso, realmente pouco importa. O importante é que se trata de um trio, que  desenvolve com habilidade e competência, tanto um som pesado, encorpado, feroz e alucinante, bem como, com igual facilidade, elabora agradaveis e serenas baladas, repletas de surpresas sonoras, ficando ainda mais evidente a sofisticação técnica e criativa da banda.

Embora ainda não soubesse o nome da banda, me identifiquei imediatamente com aquela  sonoridade agressiva, feroz e inquieta e em especial pelo característico vocal de Burke Shelley. Sempre que "rolava" alguma de suas inúmeras faixas na rádio Eldo Pop eu ia a loucura. Aumentava o volume do velho 'Philco' Transglobe, que era emprestado (radio FM na época era caro pacas), e me deixava levar...

Durante muito tempo, me empenhei "seriamente" em descobrir o nome da banda. Por volta do ano de 1977/78, não me acanhava em tentar "descrever" as músicas para meus conhecidos, na expectativa que algum deles conseguisse me fornecer a identidade da banda. Hoje é até engraçado lembrar, mas paguei muito mico com péssimas interpretações vocálicas das partes mais relevantes das músicas, ou mesmo, nas tenebrosas e desafinadas tentativas de cantar como o inigualável Burke Shelley.

Por outro lado, acho que minha persistência e minha total inabilidade artística, de certa forma, me auxiliaram (afinal, são muito poucos aqueles que apreciam o sofrimento...). Após algumas  das minhas memoráveis "apresentações", por fim chegou as minhas mãos o álbum "Best Of Budgie", pra lá de usado e gasto. O coitado do LP deve ter conhecido todo tipo de agulha, inclusive, como tudo indica, a lasca de sílex, a agulha de bambú e o prego de aço. Para piorar a qualidade sonora, nesse LP em especial, foi utilizada uma técnica de "micro sulcos" muito mais extreitos e próximos uns dos outros, que o normalmente utilizado. Para ter uma idéia só o lado "A" comportou mais de 30 minutos de gravação o mesmo acorrendo com o lado "B". Ou seja, o álbum não caberia integralmente numa fita K7 de 60 minutos. De qualquer maneira, como forma de gratidão e respeito ao "velhinho", guardo esse LP, com muito carinho até hoje.

Mas deixando de lado minhas senis lembranças, vale destacar as seguintes faixas: 'Breadfan', ' Baby Please Don't Go', 'You're The Biggest Thing Since Powdered Milk'', 'In The Grip Of A Tyrefitter's Hand' e a fantástica 'Parents'. Esta última, na minha opinião é uma das obras-primas do "Budgie". Da suave e melódica balada que predomina por boa parte da composição, lá pelo meio da composição, resplandece um dos mais belos, sensíveis e melódicos solos de guitarra que já escutei, mesclado ao canto de  surreais e "luminosas" gaivotas. Esse efeito, agregado a uma sonoplastia marítima, se repete e extende-se até o término dessa magnífica composição. Uma verdadeira jóia auditiva. É de arrepiar...

Never Turn Your Back On A Friend  (1973)


Músicas:
01. Breadfan       
02. Baby Please Don't Go       
03. You Know I'll Always Love You       
04. You're The Biggest Thing Since Powdered Milk       
05. In The Grip Of A Tyrefitter's Hand       
06. Riding My Nightmare       
07. Parents

Músicos:
Burke Shelley - Baixo e Vocal
Tony Bourge - Guitarra, Violão e backing vocals
Ray Phillips - Bateria

[Obrigado = Thanks]

Budgie - In For The Kill (1974)

Esse é o quarto álbum do 'Budgie' e sem dúvida alguma, trata-se de mais um verdadeiro clássico da banda, não podendo faltar no acervo de quem gosta de um excelente Hard Rock.

Por falar em Hard Rock, mas sem querer criar qualquer infrutífera polêmica, vou voltar a questão, na qual alguns admiradores da banda, consideram o 'Budgie' como uma banda de Heavy Metal. Pessoalmente, acredito que o que influenciou  essa equivocada classificação foi o fato da banda "Metallica" ter regravado duas de suas composições: "Breadfan" e "Crash Course In Brain Surgery".

Embora este álbum não conte com a presença do exímio baterista Ray Phillips, seu substituto Pete Boot, não decepciona, demonstrando muita competência na condução rítmica. Embora ligeiramente mais contido que seu antecessor, ainda assim, desenvolveu um trabalho brilhante, contribuindo em diversos momentos para o engrandecimento das composições.

Destaco minhas faixas preferidas (as duas primeiras, incluídas na programação da saudosa Eldo Pop): "In For The Kill", "Zoom Club", "Crash Course In Brain Surgery ", "Hammer And Tongs" e "Living On Your Own".
In For The Kill (1974)

Músicas:
01. In For The Kill  
02. Crash Course In Brain Surgery   
03. Wondering What Everyone Knows  
04. Zoom Club
05. Hammer And Tongs  
06. Running From My Soul  
07. Living On Your Own

Músicos:
Burke Shelley - Baixo e vocal
Tony Bourge - Guitarra
Pete Boot - Bateria

[Obrigado = Thanks]

terça-feira, 19 de julho de 2011

Johnny Winter - The Progressive Blues Experiment (1968) ou "Austin Texas"

Essa verdadeira jóia do Blues é nada mais, nada menos, que o primeiro álbum do grande guitarrista John Dawson Winter III, mundialmente conhecido como Johnny Winter. Lançado em 1968, esse álbum é um trabalho baseado exclusivamente no Blues, divergindo um pouco de seus demais trabalhos, por não apresentar quase nenhuma influência de Rock and Roll.

Trata-se de um álbum onde o Blues é explorado e "experimentado" com toda a característica genialidade e competência do mestre J.W. Com uma formação básica de guitarra, baixo e bateria, esse álbum impressiona pela diversidade, brilhantismo e maestria no emprego de inúmeras técnicas de guitarra, Stell Guitar e Slide empregadas por J.W., além da também habilidosa utilização de uma magistral gaita na faixa 'Bad Luck and Trouble'.


Ao que suponho, com base no meu antigo vinil nacional, somente em 1974 é que este álbum foi lançado no Brasil.

"The Progressive Blues Experiment" foi lançado no Brasil sob o título "Austin Texas", na íntegra mas com uma capa completamente diferente.

É certamente um álbum destinado aos amantes do Blues e fundamental no acervo de qualquer  apreciador da obra do grande Johnny Winter.

Espero que essa postagem seja do agrado dos ilustres visitantes, pois para mim, este álbum é simplesmente imperdível.



The Progressive Blues Experiment (1968) ou "Austin Texas"

Músicas:
01. Rollin' and Tumblin' (McKinley Morganfield) - 3:12
02. Tribute to Muddy (Johnny Winter) - 6:21
03. I Got Love If You Want It (James Moore) - 3:54
04. Bad Luck and Trouble (Johnny Winter) - 6:21
05. Help Me (Ralph Bass, Willie Dixon, Sonny Boy Williamson) - 3:49
06. Mean Town Blues (Johnny Winter) - 4:28
07. Broke Down Engine (Andy Fernbach) - 2:49
08. Black Cat Bone (Johnny Winter) - 3:48
09. It's My Own Fault (B.B. King, Jules Taub) - 7:21
10. Forty-Four (Chester Burnett) - 3:30

Músicos:
Johnny Winter: Guitar (Acoustic, Electric and Slide), Harmonica, Mandolin, Vocals
Red Turner: Drums and Percussion
Tommy Shannon: Bass Guitar

[Obrigado = Thanks]

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Wishbone Ash - Number The Brave (1981)

Esse é o décimo álbum de estúdio dessa banda britânica de rock e blues. Embora (no meu entender) esse álbum não faça parte do melhor período da banda e seja um álbum "extremamente" comercial, ainda é um trabalho que me agrada. Contendo, nada menos de 10 faixas, em todas elas ainda cintila uma chama da perene e singular sonoridade do bom e velho rock que somente 'Wishbone Ash' sabe elaborar.

Nesse álbum no lugar de Martin Tuner, entra o "cascudo" e quase "onipresente" John Wetton (ex- King Crimson, ex- Uriah Heep, ex- Uk, ex- uma porrada de outras participações) que assina uma das faixas "That's That', deixando nítido, nessa composição, um leve "rastro" do "King Crimson", principalmente quando canta o estribilho da canção. 

Ganhei esse álbum (LP), ainda em 1981, de um amigo que na época trabalhava em uma emissora de rádio. Trata-se pois, de uma daquelas cópia promocionais, do tipo "Especial para Promoção Invendável. Amostra Gratis Tributada", lançada no Brasil pela Ariola. Até aí, tudo bem, possuo uma série de outros álbuns ditos "Promocionais", de excelente qualidade sonora, mas esse álbum... foi especialmente mal gravado. Parece uma daquelas coisas feitas às pressas, "nas coxas", uma verdadeira e inequívoca prova de desleixo.

Do volume dos canais, ao equilíbrio dos graves, médios e agudos tudo estava errado. Ficava muito irritado com essa completa falta de cuidado e zelo, pois bastava tentar elevar um pouco o volume, para o som se embaralhar e distorcer, tornando a audição impossível. Resumindo, esse álbum foi a minha primeira experiência em ripar um LP e tentar "corrigir" algumas de suas inúmeras falhas de gravação. E para ser sincero, com o auxílio do "Sound Forge", acredito que tenha feito um bom trabalho. Atualmente, não ouço mais meu vinil, preferindo a "minha" versão em CD.

Espero que seja do agrado de todos. "Number The Brave" é puro rock & roll.

Number The Brave (1981)

Músicas:
01. Get Ready
02. Where Is the Love
03. That's That
04. Roller Coaster
05. Number the Brave
06. Loaded
07. Underground
08. Rainstorm
09. Kicks on the Street
10. Open Road

Músicos:
Andy Powell - vocals, guitar
Laurie Wisefield - vocals, guitar, slide guitar
Steve Upton - drums
John Wetton - vocals, bass guitar, keyboards

[Obrigado = Thanks]

sábado, 2 de julho de 2011

Blue Öyster Cult - Extraterrestrial Live (1982)

Na remota possibilidade de existir algum apreciador de rock que ainda não conheça essa banda estadunidense de hard rock, taí uma excelente oportunidade de remediar esse lamentável incidente. A banda, começou a ser esboçada em 1967 e inicialmente utilizou-se do nome "Soft White Underbelly". Em 1972, com o lançamento de seu primeiro álbum, o nome da banda "Blue Öyster Cult" firmou-se definitivamente.

B.O.C. é uma das minhas bandas de hard rock preferidas, junto a outras renomadas bandas como Black Sabbath, Budgie, Deep Purple, Uriah Heep, Grand Funk Railroad além de uma série de outras bandas clássicas do rock, que não cabem, no momento, serem elencadas. No entanto, não posso deixar de mencionar que guardo uma especial admiração pelo B.O.C., quando se trata de gravações ao Vivo. Isso não quer dizer que os álbuns de estúdio sejam menos relevantes e importantes, mas ao Vivo... B.O.C. é "devastador".

A energia, a dinâmica e a presença desses músicos no palco é fortíssima e absolutamente fantástica. Na categoria (Live) eles são imbatíveis, verdadeiros mestres nessa arte. Quero aproveitar para esclarecer, que essa minha profunda admiração pelo trabalho (live) do B.O.C., já vem de longa data e não se encontra amparada em qualquer estímulo visual, (nunca assisti um único VHS ou DVD da banda ou qualquer vídeo publicado na WEB), trata-se de uma copiosa e poderosa energia, de origem puramente sonora, que pode ser capturada simplesmente ouvindo-se os álbuns.

"Extraterrestrial Live" originalmente um álbum duplo é o terceiro álbum ao Vivo do B.O.C. e junto com o segundo álbum ao vivo "Some Enchanted Evening" (1978) formam uma dupla de álbuns absolutamente invejáveis e perfeitos, dois verdadeiros clássicos na categoria Live, que incontestávelmente contribuíram muito para o sucesso da banda em suas inumeráveis e concorridíssimas apresentações. Para melhor ilustrar, até o ano de 1984 esses álbuns venderam, separadamente, mais de 1 milhão de cópias cada um (disco de platina). Nada mal para uma banda estadunidense.

Extraterrestrial Live (1982)

Músicas:
01.  Dominance and Submission  – 5:56 (******)
02.  Cities On Flame With Rock And Roll  - 5:19 (***)
03.  Dr. Music  – 3:40 (**)
04.  The Red and the Black  – 4:39 (*)
05.  Joan Crawford  – 5:17 (*)
06.  Burnin' for You  – 4:50 (*)
07.  Roadhouse Blues  – 9:06 (****)
08.  Black Blade  – 6:17 (*****)
09.  Hot Rails to Hell  – 5:03 (**)
10.  Godzilla  – 7:46 (*)
11.  Veteran of the Psychic Wars  – 8:11 (*)
12.  E.T.I. (Extra Terrestrial Intelligence)  – 5:20 (*)
13.  (Don't Fear) The Reaper  – 6:42 (*)

Músicos:
Allen Lanier: Teclados e Guitarra
Joe Bouchar: Baixo e Vocal
Buck Dharma: Guitarra e Vocal
Eric Bloom: Vocal, Guitarra ritmica e Teclados
Albert Bouchard: Bateria (nas faixas 'Dominance and Submission' e 'Black Blade')
Rick Downey: Bateria
Robbie Krieger: Guitarra (na faixa 'Roadhouse Blues')

(*)      Gravada em 09/10/1981, Hollywood Sportatorium, Hollywood, Florida
(**)     Gravada em 30/12/1981, Nassau Coliseum, Long Island, N.Y.
(***)    Gravada em 31/12/1981, Tower Theater, Philadelphia
(****)   Gravada em 15/12/1981, The Country Club, Reseda, California
(*****)  Gravada em 17/10/1981, Nassau Coliseum, Long Island, N.Y.
(******) Gravada em 11/02/1980, Mid-Hudson Civic Center, Poughkeepsie, N.Y.

[Obrigado = Thanks]