terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Manfred Mann's Earth Band - The Roaring Silence (1976)

"The Roaring Silence" é o sétimo álbum do Manfred Mann's Earth Band. Trata-se de um álbum mais melódico, principalmente nas faixas; "Singing The Dolphin Through" e "Questions", onde o arranjo vocal mereceu uma maior atenção, sem com isso, perder o foco do bom e velho rock e do progressivo.

Nesse álbum o brilhante, exímio e genial guitarrista Mick Rogers é substituído por Dave Flett e Chris Hamlet Thompson que de alguma forma cunham uma nova personalidade sonora a Manfred Mann's Earth Band, segurando com competência e genialidade alguns excelentes momentos desse álbum.

Pessoalmente, não gostei da saída de Mick Rogers. Ele era uma daquelas "peças" que faziam toda a diferença no Manfred Mann's Earth Band. Sua ausência na guitarra, se revela e produz efeitos colaterais até na exuberância das seções de solos do "Mooguista" Manfred Mann, que infelizmente, nesse álbum, são bem mais conservadores e modestos, embora não menos geniais. Por mais estranho que possa parecer, Mick Rogers, participa nesse álbum apenas como backing Vocals (dá pra acreditar nisso?).

Mesmo considerando-se a notória e sentida ausência de Mick Rogers na condução das guitarras, trata-se de um excelente álbum e que também foi exaustivamente executado na saudosa Eldo Pop do R.J.

The Roaring Silence (1976)

Músicas:
  01. Blinded by the Light (Bruce Springsteen)
  02. Singing The Dolphin Through (**)
  03. Waiter There's a Yawn in My Ear
  04. The Road to Babylon
  05. This Side of Paradise
  06. Starbird (*)(**)
  07. Questions
  08. Spirits in the Night (1977 version) (Springsteen)
  09. Blinded by the Light (single edit) (Springsteen)

Músicos:
Manfred Mann - Teclados, Moog, backing vocals
Colin Pattenden - Baixo
Dave Flett - Guitarra solo (*)
Chris Hamlet Thompson - Vocal e Guitarra (**)
Chris Slade - Bateria, Percussão e backing vocals
Doreen Chanter - backing vocals
Irene Chanter - backing vocals
Susanne Lynch - backing vocals
Mick Rogers - backing vocals (?)
Barbara Thompson - saxophone

[Obrigado = Thanks]

Manfred Mann's Earth Band - Nightingales & Bombers (1975)

A banda Manfred Mann's Earth Band, foi oficialmente criada em 1971 e sua formação básica, manteve-se inalterada até o sexto álbum "Nightingales & Bombers". Essa genial banda de progressivo, magistralmente executado e desenvolvido pela fusão do rock, do clássico e do jazz, não pode faltar na discoteca de quem aprecia um bom rock ou um progressivo.

Sua discografia é muito extensa o que me impede de registrá-la na sua íntegra. Sendo assim, vou limitar-me a sugerir, como fundamentais os seguintes álbuns: "Manfred Mann's Earth Band "(1971), "Glorified Magnified " (1972), Solar Fire (1973), "Nightingales & Bombers" (1975), "The Roaring Silence "(1976) e "Watch " (1978). Considerando, no entanto, o caráter meramente ilustrativo desse insignificante espaço, apenas divulgarei o "Nightingales & Bombers" e o "The Roaring Silence". Creio que não haverá maiores dificuldades em obter os demais álbuns. O clássico "Solar Fire" (altamente recomendado), poderá ser encontrado no Hofmann&Stoll ( http://hofmannstoll.blogspot.com/2010/03/manfred-manns-earth-band-solar-fire.html )
.

Um dos fatores que mais me atraem na sonoridade dessa banda é a perfeita integração entre os músicos, todos de excepcional nível profissional. A perfeita simbiose entre os músicos é invejável (no sentido possitivo, do autentico recolhecimento do excelente trabalho). Das sensacionais guitarras de Mick Rogers, sempre brilhantemente executadas e "enquadradas" ao tema (o cara também domina com absoluta maestria uma pedaleira), os onipresentes, criativos e encorpados baixos de Colin Pattenden, a exemplar, incansável e criativa bateria do exímio Chris Slade, além dos belíssimos arranjos vocais, mesclados ao inegável virtuosismo do próprio Manfred Mann nos teclados, em especial e principalmente no Moog (o homem conhece como ninguém a arte do Moog), tornam essa banda um capítulo a parte na história do progressivo.

A título de mera curiosidade, o nome do álbum "Nightingales & Bombers" foi inspirado por uma gravação feita na Inglaterra, durante a Segunda Guerra Mundial (1942), por um ornitólogo que pretendia gravar o canto do rouxinol (nightingales). Enquanto tentava capturar o canto do pássaro, os bombardeiros da RAF que se dirigiam para atacar Mannheim, Alemanha, sobrevoaram a área naquele exato momento e foram gravados por acidente. A referida gravação foi incorporada na faixa "As Above, So Below".

Trata-se de um álbum perfeito do início ao fim. E que também foi exaustivamente divulgado pela saudosa Eldo Pop, aqui no R.J.

Nightingales & Bombers (1975)

Músicas:
01. Spirits In The Night (Bruce Springsteen)
02. Countdown
03. Time Is Right
04. Crossfade
05. Visionary Mountains
06. Nightingales And Bombers
07. Fat Nelly
08. As Above So Below (Recorded Live)

Músicos:
Manfred Mann – Orgão, Teclados e Mini Moog
Mick Rogers – Vocal e Guitarras
Chris Slade – Bateria e percussão
Colin Pattenden – Baixo
Ruby James – backing vocals
Doreen Chanter – backing vocals
Martha Smith – backing vocals

[Obrigado = Thanks]

 Manfred Mann's Earth Band - Solar Fire (1973)
Dando seqüência a parceria entre o presente Blog e o excelente Blog "Hofmann&Stoll", segue o álbum "Solar Fire", que foi recentemente divulgado, complementando a postagem não apenas com mais um ábum, mas principalmente com a exemplar e sempre bem escrita resenha do amigo Faustodevil. Não deixe de visita-lo, mesmo que você já possua a "Solar Fire", existem muitos outros materiais igualmente interessantes.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Le Orme - Felona e Sorona (1973)

Le Orme é uma banda de progressivo italiana e que tem uma longa história e uma discografia igualmente extensa. Não vou aqui elencar todos os álbuns dessa genial banda, pois muitas das obras que compõem sua discografia são na verdade compilações. Sendo assim, vou restringir-me somente aqueles álbuns que considero excepcionais e altamente recomendados.  "Ad Gloriam" (1969), "Collage" (1971), "Uomo di Pezza" (1972), "Felona e Sorona" (1973), "Contrappunti" (1974), "Smogmagica" (1975) e "Storia O Leggenda" (1977).

Inicialmente, no ano de lançamento de seu primeiro álbum (1969), o Le Orme era formado por Aldo Taglialapietra, Toni Pagliuca, Michi Di Rossi, Nino Smeraldi e Claudio Galieti. Após o ano de 1971, Le Orme se consolida basicamente num trio, no entanto, em alguns trabalhos (Uomo Di Pezza e  Contrappunti), contam com a participação de Gian Piero Reverberi.

Sou altamente suspeito para comentar qualquer coisa sobre o Le Orme, gosto de quase tudo dessa banda italiana. Mas inegavelmente, os álguns "Felona e Sorona" e "Contrappunti" são o exemplo máximo da criatividade, brilhantismo e do virtuosismo dos músicos que participam desses dois trabalhos. Por tal razão, resolvi divulgar apenas esses dois álbuns, mas deixo expressamente consignada, minha veemente recomendação aos demais álbuns anteriormente mencionados pois são igualmente excelentes.

Felona e Sorona é uma experiência única, com  pouco mais de 33 minutos de duração, seus três integrantes, Aldo Taglialapietra, Toni Pagliuca e Michi Di Rossi, realizam uma das obras do progressivo mais bem elaboradas, arranjadas e executadas de todos os tempos. Uma verdadeira obra-prima.

Da abertura do álbum ao seu encerramento, (diga-se de passagem) apoteótico, o ouvinte é conduzido por um universo sonoro grandioso e rico em sutilezas. Algumas vezes, formoso, belo e suave, outras vezes, explosivo, violento e destrutivo. É exatamente como a cosmogonia do Universo. Um retrato sobre o paradoxo da criação cosmológica, ilustrando como a beleza de um determinado evento cósmico, quando observado a distância, pode-nos parecer agradável, belo e gentil, mas ao mesmo tempo, inclemente, destruidor e devastador, e ainda assim, podendo ser entendido como nada mais que uma natural "reciclagem".Uma infinita e necessária "passagem" para uma outra forma do "existir".

Quem não conhece esse magnífico álbum, não deixe para depois. Ouça-o atentamente. Não morra antes de escutar esse verdadeira obra-prima. "Quem viver verá..."

A título de mera curiosidade, existe uma versão desse álbum em Inglês, gravado pela  Manticore (do E.L.P.), cuja a letra foi adaptada para o idioma, pelo grande Peter Hammil. Particularmente, essa versão não me agradou, (é uma verdadeira bosta) a versão na sua língua pátria é muito melhor, mas como dinheiro é, sempre foi e sempre será dinheiro, temos que dar um "desconto intelectual" para o completo desinteresse e ignorância lingüística dos nossos "amigos" Norte Americanos, que somente são capazes de entender, com raríssimas exceções, sua própria língua.

Em tempo:
Esse "lixo" fonográfico, (versão em inglês), pode ser obtido pela rede sem maiores dificuldades, vale como mero artigo de colecionar "alienado" (louco para dizer que possui todas as versões editadas), mas na verdade, não serve para mais nada. É isso ai!

Felona e Sorona (1973)

Músicas:
01. Sospesi Nell' Incredibile
02. Felona
03. La Solitudine Di Chi Protegge Il Mondo
04. L' Equilibrio
05. Sorona
06. Attesa Inerte
07. Ritratto Di Un Mattino
08. All' Infuori Del Tempo
09. Ritorno Al Nulla

Músicos:
Toni Pagliuca: Teclados
Aldo Taglialapietra: Vocal, Baixo e Guitarra
Michi Di Rossi: Bateria

[Obrigado = Thanks]

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

U.K. - Night After Night - LIVE (1979)

O U.K., originalmente composta por John Wetton no baixo e Vocal (ex-King Crimson, ex-Uriah Heep dentre uma infinidade de outras participações), Eddie Jobson nos violinos e teclados (ex-Roxy Music e ex-Curved Air), Allan Holdsworth (ex-Soft Machine, ex-Gong, ex-Pierre Morlen's Gong e diversas outras participações) na guitarra e Bill Bruford na bateria (ex-Yes), lançou-se no mercado em 1978, com um belíssimo e recomendadíssimo álbum entitulado apenas por "U.K".

Um ano após o lançamento do primeiro álbum, a banda sofre duas "severas" perdas. Retiram-se da banda, o exímio e magistral Allan Holdsworth e o grande Bill Bruford. Poderia parecer o fim de uma banda excepcional, o que representaria uma dramática perda para o progressivo. No entanto, nesse mesmo ano, ingressa na banda o incrível, competente e habilidoso baterista Terry Bozzio (ex-Frank Zappa) e mesmo sem as magníficas guitarras de Allan, ou melhor dizendo, sem guitarra alguma, lançam seu segundo álbum "Danger Money" e para reiterar junto ao público, que a banda estava em plena forma, em junho no mesmo ano, investem corajosamente numa apresentação ao vivo no Sun Plaza And Seinen Kan em Tokyo!

Desse álbum, com pouco mais de 42 minutos (infelizmente), destaco como excepcionais: "Night After Night", "Nothing to Lose", "Time To Kill", "In The Dead Of Night" e a explosiva e alucinante "Caesar"s Palace Blues" que encerra esse excepcional álbum, sendo esta, simplesmente imperdível. Nessa faixa, Eddie Jobson realiza um dos seus  mais brilhantes solos de todo o álbum, principalmente na parte final (lá pelos quatro minutos), em razão do seu inegável virtuosismo, da equilibradíssima câmara de eco e da brilhante maestria no sintetizador polifonico CS80 da Yamaha, temos a impressão de estarmos ouvindo dois violinos simultâneos, sem falar na exemplar, irretocável e competente marcação e de Terry Bozzio e dos igualmente "monstruosos, poderosos e fortes" baixos de Wetton.

Night After Night - LIVE (1979)

Músicas:
01. Night After Night
02. Rendezvous
03. Nothing to Lose
04. As Long as You Want Me Here
05. Alaska
06. Time to Kill
07. Presto Vivace
08. In the Dead of Night
09. Caesar's Palace Blues

Músicos:
Eddie Jobson: Teclados e Violino elétrico
John Wetton: Vocal e Baixo
Terry Bozzio: Bateria

[Obrigado = Thanks]

sábado, 19 de dezembro de 2009

Trace - Trace (1974)

Trace foi uma banda de progressivo holandesa formada pelo trio: Rick van der Linden nos teclados, Pierre van der Linden na bateria e Jaap van Eik no baixo. Nesse trabalho inaugural, de uma carreira de apenas três álbuns, "Trace" (1974), "Birds" (1975) e "White Ladies" (1977), a banda se revela como uma das melhores bandas de progressivo sinfônico. A perfeita e sutil mistura da música erudita com o rock e o fusion, tornam esse álbum merecedor de um lugar de destaque em qualquer discoteca de progressivo.

Muitos apreciadores do progressivo, apontam uma profunda semelhança dos arranjos e até dos solos, com o lendário Emerson, Lake e Palmer, no entanto, particularmente, considero o trabalho do Trace extremamente original e brilhante, não sendo prudente ou mesmo justo, diminuir a importância e a relevância do trabalho executado pelo Trace.

Devemos ainda considerar, que o Trace foi basicamente "dirigido" por Rick van der Linden e que esse exímio tecladista, na época do lançamento desse primeiro LP (1974), já possuía uma extensa "bagagem" proveniente do Ekseption, assim como, ocorreu com o grande Keith Emerson durante a existência do "The Nice" até formar o E.L.P. Considerando-se então, que ambos os tecladistas aprimoraram seus estilos num mesmo momento, justo será supor, que por compartilharem de um mesmo período histórico de intensas e profundas mudanças no cenário musical e por possuírem uma mesma formação musical, em alguns breves momentos, seus estilos podem guardar alguma semelhança.

Seja como for, o álbum da presente postagem é magistral, e foi exaustivamente divulgado na Eldo Pop. É um verdadeiro clássico do progressivo que jamais deverá ser esquecido por aqueles que admiram o bom e velho progressivo.


Trace (1974)

Músicas:
01. Gaillarde
02. Gare Le Corbeau
03. Gaillarde
04. The Death Of Ace
05. The Escape Of The Piper
06. Once
07. Progression
08. A Memory I
09. The Lost Past
10. A Memory II
11. Final Trace
12. Progress
13. Tabu

Músicos:
Rick van der Linden: Piano, Sintetizadores, Orgão e Mellotron
Pierre van der Linden : Bateria
Jaap van Eik: Baixo

[Obrigado = Thanks]

Trace - Birds (1975)

Birds é o segundo álbum do Trace. Nesse álbum sai o baterista Pierre van der Linden e em seu lugar entra Ian Mosley (ex-Darryl Way's Wolf, posteriormente ex- Steve Hackett Band e atualmente  trabalhando no Marillion, dentre muitos outros). Trata-se de outro excelente trabalho, talvez não tão brilhante quanto o primeiro, mas é sem sombra de dúvida, uma  obra exemplar que deixou sua "marca" do universo do progressivo.


Birds (1975)

Músicas:
1. Bourée
2. Snuff
3. Janny (In a mist)
4. Opus 1065
5. Penny
6. Trixie-Dixie
7. King-bird
a) First Avenue
b) Sculptor-bird
c) Second Avenue
d) Preacher-bird
e) Third Avenue
f ) Birdcorps
g) Firecorps
h) Birdcorps
i ) Mail-bird
j ) Fourth Avenue
k) Soul-bird
l ) Mail-bird
m) Sculptor-bird
n) Second Avenue
o) Preacher-bird
p) Last Avenue
q) King-bird
r) Reflection
8. Birds (Short edit)   (Bouns Track)
9. Tabu (Second version)   (Bonus Track)

Músicos:
Rick van der Linden: Piano, Sintetizadores, Orgão e Mellotron
Ian Mosley: Bateria
Jaap van Eik: Guitarra, Vocals, Baixo
Darryl Way: Violino

[Obrigado = Thanks]

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

The B-52's - Time Capsule

O The B-52's, foi uma banda norte-americana de new wave, rock e eletrônico, formada em 1976, por Kate Pierson (vocais, teclados e eventual baixo), Cindy Wilson (vocais), Fred Schneider (vocais), Ricky Wilson (guitarra) e Keith Strickland (bateria).

Curiosamente o nome da banda, que também é o nome de uma aeronave  de guerra (um bombardeiro), deveu-se a Keith Strickland, que após uma apresentação em um hotel, sonhou que alguém sussurrava-lhe na orelha que o nome da banda era "The B-52's".

Quem foi ao Rock In Rio de 1985, certamente ainda guarda na mente, como uma das mais prazerosas lembranças, a apresentação dessa genial banda.

Infelizmente foi no Rock In Rio, a última aparição pública de Ricky Wilson (guitarrista) com a banda. Ele faleceria aos 32 anos, aos 12 de outubro daquele ano, vitimado por um câncer linfático. A perda desse exemplar guitarrista, autodidata que inventava as próprias afinações e acordes, certamente interferiu e contribuiu para o lento declínio da banda.

O CD que tenho o prazer de compartilhar com vocês é na realidade uma coletânea. Mas não se enganem. Trata-se uma das poucas coletâneas que conheço, que não tem uma "porrada" de músicas inexpressivas ou ruins. São 18 músicas muito bem escolhidas, que representam com fidelidade o brilhante trabalho dessa genial banda.

Alguns visitantes desse "Mukifu", poderão até torcer seus narizes, em razão da presente postagem, mas vou logo avisando, a música é universal e esse trabalho é fantástico. Se não gostar, não baixe e não me "encha o saco". Nessa porra de espaço quem manda sou eu. Aqui em casa, eu e minha esposa, sempre que "rola" um churrasco, além do bom e velho Rock and Roll e Blues, sempre "rola" um B-52's, seguido do The Clash.


"DEDICO ESSA POSTAGEM À DOIS GRANDES AMIGOS MEUS, QUE POR CONTINGÊNCIAS DA VIDA, NÃO TIVE MAIS CONTADO.


REFIRO-ME AOS MEUS DOIS GRANDES AMIGOS: BARBARA E JUNIOR, EX-DONOS DE UMA INFELIZMENTE EXTINTA LOJA DISCOS EM COPACABANA (A KAELE DISCOS) E QUE AO LONGO DESSES MAIS DE VINTE ANOS, NUNCA OS ESQUECI.


COM MUITAS, MUITAS SAUDADES, UM CARINHOSO BEIJO PARA VOCES DOIS!


P.S.: BARBARA, MINHA QUERIDA AMIGA, ATÉ HOJE TENHO O POSTER PROMOCIONAL DO JETHRO TULL, "BROADSWORD AND THE BEAST" QUE VOCE CARINHOSAMENTE ME DEU."

Músicas:
01. Planet Claire
02. Rock Lobster
03. Party Out Of Bounds
04. Strobelight
05. Private Idaho
06. Quiche Lorraine
07. Mesopotamia
08. Legal Tender
09. Song For A Future Generation
10. Summer Of Love
11. Channel Z
12. Deadbeat Club
13. Love Shack
14. Roam
15. Good Stuff
16. Is That You Mo-Dean?
17. Debbie
18. Hallucinating Pluto

É som pra dançar, dançar, dançar...

[Obrigado = Thanks]

Era - Era (1996)

"Era" é um projeto musical criado pelo guitarrista francês Eric Levi, e que de certa forma foi de árdua concretização. Em 1993, Eric Levi conseguiu incluir uma de suas músicas na trilha sonora do filme francês "Les Visiteurs", dirigido por Jean-Marie Poiré. No Brasil, o filme (uma comédia)  recebeu o nome de "Os Visitantes" e contou com a participação de Jean Reno.

O mencionado álbum é uma exuberante e criativa fusão de estilos musicais, onde prevalece a música clássica, o canto gregoriano e o progressivo. Alguns podem rotular o trabalho do "Era" como New Age, Gothic Rock ou qualquer outro rótulo ainda não "inventado", mas isso na verdade, pouco importa.

Existe o boato, que alguns dos seus integrantes (quem cara pálida!) são Cátaros e as músicas do projeto "Era", seriam o reflexo dessa raiz religiosa. Rapidamente esclarecendo, o Catarismo, do grego katharos, que significa puro, foi uma seita cristã da Idade Média surgida no Limousin (França) ao final do século XI, a qual praticava um sincretismo cristão, gnóstico e maniqueísta, manifestado num extremo ascetismo. Concebia a dualidade entre o espírito e a matéria, assim como, respectivamente, o bem e o mal. Os cátaros foram condenados pelo 4º Concílio Lateranense em 1215 pelo Papa Inocêncio III, e foram aniquilados por uma cruzada e pelas ações da Inquisição, tornada oficial em 1233.
Para maiores informações visite: http://www.misteriosantigos.com/cataros.htm

Decidi-me por divulgar esse álbum pela sua excepcional beleza estrutural e melódica. Esse álbum em especial, predomina uma ambientação medieval litúrgica, sacra, onde os belíssimos arranjos vocais determinam o andamento da obra. Se você não curte canto gregoriano ou composições medievais sacras, essa postagem não vai lhe interessar.

A banda "Era" na verdade não existe. O que existe na verdade é o projeto musical idealizado, dirigido e produzido por Eric Levi. Os créditos musicais consignados no encarte do CD são absolutamente inúteis. Ambíguos, imprecisos e confusos, não contribuem em nada, para uma clara identificação dos músicos colaboradores. Fica parecendo que Eric Levi é portador de alguma limitação cognitiva ou moral, que o impede de compartilhar os méritos da obra com os demais músicos, priorizando a arte gráfica (muito bonitinha) e "obscurecendo" os créditos musicais (um verdadeiro Babaca, que ao que parece, quer se passar por um Mike Oldfield).

De qualquer maneira, parece que os integrantes são: Lee Sklar no Baixo (ex-James Taylor, ex-Billy Cobhan, ex-Phil Collins), Chester Thompson na Bateria (ex-Genesis, ex-Frank Zappa dentre muitos outros), Philippe Manca na guitarra, Neal Wilkinson na Bateria, Patrice Tison na guitarra. Ao que tudo indica os teclados ficaram sob a responsabilidade de  Dominique Borde e Frédéric Perrinet, ambos são assistentes de engenharia de som e de mixagem além de tecladistas.

Deixando essa lamentável falha de caráter de lado, o trabalho é brilhante. Vale também ouvir o álbum "Looking From East" no qual é explorada a musicalidade oriental, pois trata-se de uma excelente e irretocável obra.

Era (1996)

Músicas:
01. Era (*)
02. Ameno (remix) (*)
03. Cathar Rhythm (*)
04. Mother (*)
05. Avemano (*)
06. Enae Volare Mezzo (*)
07. Mirror
08. Ameno
09. Sempire d`Amor (*)
10.After Time
11.Impera

Músicos:
Eric Levi: Guitarra
Lee Sklar: Baixo
Chester Thompson: Bateria
Philippe Manca: Guitarra (*)
Neal Wilkinson: Bateria
Patrice Tison:Guitarra
???????????: Teclados (vai saber...não informado)

Vocal principal:
Guy Protheroe: (Ameno - Enae Volare)
Florence Dedam: (Mother - After Time)
Harriet Jay (Ameno - Avemano - Cathar Rhythm)
Eric Geisen (Cathar Rhythm)
Murielle Lefebvre (Enae Volare mezzo)

[Obrigado = Thanks]

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Ange - Emile Jacotey (1975)

Somente hoje, percebi que me esqueci de postar este outro excelente trabalho do Ange, que  ficou esquecido por um bom tempo no hospedeiro.

"Emile Jacotey" é outro magnífico e imperdível álbum dessa genial banda francesa. Este álbum, essencialmente narrativo, embora não guarde qualquer semelhança com álbum "Au-delá du Délire", não decepciona em momento algum o ouvinte, estando repleto de belíssimos momentos, alguns deles, complexos e elaborados, outros infinitamente mais acessíveis a um público ainda não totalmente familiarizado com a sonoridade do Ange.

Na minha pessoal concepção, sempre que ouço este álbum, tenho a impressão de estar ouvindo uma trilha sonora de um documentário, desenvolvido com a finalidade preservar os relatos de um velho contador de histórias francês, no caso, o próprio Emile Jacotey que pontua, com breves relatos, o andamento da composição. É um trabalho sui generis, que merece ser devidamente apreciado.

Emile Jacotey (1975)

Músicas:
01. Bêle, Bêle Petite Chèvre
02. Sur la Trace des Fées
03. Le Nain de Stanislas
04. Jour Après Jour
05. Ode à Emile Ego et Deus
06. Ego et Deus
07. J'irai dormir plus loin que ton Sommeil
08. Aurealia
09. Les Noces
10. Le Marchand de Planètes

Músicos:
Christian Decamps: Vocals, Teclados
Francis Decamps: Teclados, Vocal
Jean Michel Brezouvar: Guitarra
Guenole Biger: Guitarra, Percussão, Bateria, Marimba, Vibraphone
Daniel Haas: Baixo
Gerald Jelsch: Bateria

[Obrigado = Thanks]

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Scorpions - Fly To The Rainbow (1974)

Era o ano de 1965 na Alemanha, o jovem guitarrista Rudolph Schenker decide montar uma banda chamada "Scorpions". Cinco anos mais tarde (1970), o irmão mais novo de Rudolph, Michael Schenker que já havia se estabelecido como um excelente guitarrista, decide-se por abandonar sua antiga banda e juntamente com o cantor e compositor Klaus Meine, ingressam no "Scorpions", então formado por Rudolph Schenker (guitarra), Lothar Heimberg (baixo) e Wolfang Dziony (bateria).

Não demorou muito e gravam uma fita demo, conseguindo em 1972, lançar o primeiro álbum “Lonwsome Crow”, que logo alcançou uma boa reputação fora da Alemanha, possivelmente pela visão de Klaus Meine, que teve a brilhante idéia de escrever todas as suas letras em Inglês. Com o álbum “Lonwsome Crow”, o Scorpions deu início a sua série de excursões com Rory Gallagher, Uriah Heep e UFO.

Em 1973, após uma turnê conjunta com o UFO, Michael Schenker abandona o Scorpions e se junta ao grupo de rock britânico mas o desfalque não acaba, Lothar Heimberg (baixo) e Wolfang Dziony (bateria) também abandonam o Scorpions. Rudolph e Klaus não se deixam abater e dão continuidade ao trabalho. Rapidamente entram em contato com o guitarrista Ulrich Roth (mais conhecido como Uli Jon Roth), que por sua vez convida o baixista Francis Buchholz e o baterista Jürgen Rosenthal para completar o time. Excursionam pela Europa, conquistando admiradores em diversos paízes até que em 1974, lançam o segundo disco “Fly to the Rainbow”.

“Fly To The Rainbow”, é um álbum que no meu singelo entender, encabeça uma trilogia imprescindível a qualquer um que verdadeiramente aprecie o bom e velho Hard Rock. O terceiro e quarto álbuns, "In Trance" (1975) e "Virgin Killer" (1976), complementam essa excepcional trilogia. São álbuns absolutamente perfeitos, repletos de criatividade, originalidade e força. Muito do que já se ouviu e ainda se ouve por aí, encontra suas raízes nesses três magníficos trabalhos.

Muito embora, não seja um profundo conhecedor do trabalho do Scorpions, não consigo me identificar com os demais álbuns da banda. Os fãs do Scorpions que me perdoem, mas na minha modesta concepção, quando falo sobre o Scorpions, só me vem a mente os três álbuns aqui mencionados. Desses, meu predileto é o "Fly To The Rainbow". Destaco como megistrais as músicas: Speedy's Coming, Drifting Sun, Fly People Fly, Far Away e Fly to the Rainbow. Creio que grande parte da minha preferência por este álbum, se deve ao trabalho do tecladista Achim Kirschning, que "segura" com muita competência e virtuosismo a estrutura musical dessa genial obra.

Fly To The Rainbow - 1974

Músicas:
1. Speedy's Coming
2. They Need a Million
3. Drifting Sun
4. Fly People Fly
5. This Is My Song
6. Far Away
7. Fly to the Rainbow

Músicos:
Klaus Meine: Vocal
Rudolf Schenker: Guitarra
Uli Jon Roth: Guitarra
Francis Buchholz: Baixo
Jürgen Rosenthal: Bateria
Achim Kirschning: Órgão, Mellotron e sintetizadores

[Obrigado = Thanks]

Scorpions - Virgin Killer (1976)

Esta capa tem causado ao longo dos anos muita controvérsia e acredito que nos dias de hoje, por força da questão que envolve a pedofilia, a polêmica seria muito mais acirrada. Nos Estados Unidos a capa teve de ser substituida por outra, com uma imagem dos integrantes da banda. Na edição brasileira, trataram de colocar um escorpião caminhando sobre as nádegas de uma mulher.
Importante salientar, que optei por postar a polêmica capa, por fatores puramente históricos e ilustrativos.

A DIVULGAÇÃO DA IMAGEM POLÊMICA, NÃO REPRESENTA QUALQUER ESTÍMULO OU ACEITAÇÃO A PRÁTICA DA PEDOFILIA! EMBORA NO BRASIL, ESSA CONDUTA AINDA  NÃO SEJA CONSIDERADA CRIME, QUERO EXPRESSAMENTE MANIFESTAR MEU MAIS ABSOLUTO REPÚDIO A ESSA ABOMINÁVEL CONDUTA.

Virgin Killer (1976)

Músicas:
01. Pictured Life
02. Catch Your Train
03. In Your Park
04. Backstage Queen
05. Virgin Killer
06. Hell Cat
07. Crying Days
08. Polar Nights
09. Yellow Raven

Músicos:
Klaus Meine: Vocal
Rudolf Schenker: Guitarra
Uli Jon Roth: Guitarra
Francis Buchholz: Baixo
Rudy Lenners: Bateria

[Obrigado = Thanks]

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O Efeito Rapidshare ou Como criar dificuldades, para "vender" facilidades.

Estávamos todos muito felizes. Distribuíamos nossos arquivos e nossos amigos e amigas podiam usufruí-los placidamente diante de suas telinhas, deleitando-se com a beleza da boa arte. Nada parecia poder perturbar, de forma definitiva, nossa tão relativa e instável tranqüilidade.

Tá certo, não era bem assim. Havia uma constante e irritante lentidão no download, durante o upload a conexão parava e às vezes até caía, outras vezes, somos surpreendidos por um "inexplicável" apagão, ou pelas constantes falhas no fornecimento de energia elétrica. No entanto, esses hoje rotineiros acontecimentos, que parece que se tornarão freqüentes durante o verão, não chegavam a comprometer totalmente nossa diversão.

Esse cenário me faz lembrar uma das frases prediletas da minha avó, quando dizia: "Paciência meu neto, não há mal que sempre dure!". Eu como na época era muito ingênuo, puro e burro, acreditava nela e acreditava também em fadas, gnomos, duendes, coelhinho da Páscoa. Acreditava em quase tudo (até em promessa de político em campanha), menos em Papai Noel. Desde de tenra idade questionava-me: Como pode existir um cara, que vem lá da (p.q.p.), distribuir presentes, para "todos", de forma tão desigual e sem pedir nada em troca? Como ele se sustenta? Como ele fabrica tantas coisas? Como esse velhinho filho da puta, não presenteou meu vizinho este ano?

O que a minha avó certamente não conhecia, ou se conhecia, optou por me resguardar da realidade eram:
1- As Leis de Murphy;
2- E o infame serviço do Rapidshare

Não há o que se questionar sobre a validade dos princípios lógicos contidos nas Leis de Murphy. São as reflexões lógicas e estatísticas mais próximas das chamadas "verdades absolutas" (outra mentira), mas invariavelmente, acabam tornando-se inquestionáveis, na medida em que presenciamos na nossa rotina a concretização das "divinas e sábias considerações" de Murphy.

Quanto ao serviço prestado pelo Rapidshare, em que pese as Leis de Murphy pela sua plena aplicabilidade, vislumbro agora, que essa empresa sempre se assemelhou muito a figura do puto do Papai Noel. Facilitou, como ainda facilita ao máximo o depósito de arquivos (upload) e durante um bom tempo, investiu recursos na ampliação de sua estrutura de forma a garantir uma razoável (e as vezes sofrível) distribuição (até aqui estávamos felizes). Ao longo de vários anos, centralizou em seus servidores um GIGA acervo de informações (as custas dos não pagantes) e agora que detém o controle da distribuição desse gigantesco volume de material (como se fossem os donos desse material), simplesmente restringem de forma dramática sua distribuição, reduzindo ou melhor, não disponibilizando os recursos necessários para cumprir o seu objetivo final que é o de armazenar e distribuir. Infelizmente agora estão coagindo os usuários (não pagantes) a tornarem-se (pagantes) para que, somente então (após "os dinheiras no caixinha"), sejam tratados de forma diferenciada e "justa". PORRA! VÃO SE FUDER!

P.Q.P.!!!  Não tenho nada contra que "os caras" ganhem dinheiro com a prestação de um serviço. Acho muito justa e legítima a pretensão de reaverem seus investimentos e que aufiram seus merecidos lucros. No entanto, existem muitas outras formas de dividir os custos e obter o lucro desejado. O que não se justifica é colocar toda a carga de custos e lucros, nas costas dos usuários, o que resulta na cobrança de valores exorbitantes e impagáveis para a maioria dos usuários. Isso me faz lembrar de mais uma sábia frase da minha avó: "Não coloca muito peso no burrinho, senão o burrinho senta."

Bom resumindo, o "burrinho" deitou e não quer mais levantar. Não vou mais trabalhar para o enriquecimento abusivo de empresas como o Rapidshare, que depois de centralizarem e monopolizarem um grande volume de informação, criam deliberadamente dificuldades, para depois "venderem" facilidades. Mais uma vez, VÃO SE FUDER!!! - FODÃO-SE!!!

Sendo assim, não vou depositar mais nada no Rapidshare. Estou procurando um outro hospedeiro para o nosso material, mas ainda não consegui me decidir. Mesmo porque, cedo ou tarde, todos acabarão se revelando um verdadeiro Papai Noel filho da puta.

Como não costumo baixar muito material, gostaria de poder contar com a experiência pessoal dos amigos e amigas que visitam esse blog e dos parceiros de ofício, orientando-me sobre qual a melhor opção atualmente. Levando sempre em consideração aquelas coisas básicas:
1- o tamanho máximo do arquivo para upload;
2- o espaço oferecido para arquivamento;
3- velocidade de download;
4- se aceitam arquivos codificados por senhas

Agradeço desde já a atenção e por favor, deixem alguma informação na área de comentários.
Um AbraçO!