Estávamos todos muito felizes. Distribuíamos nossos arquivos e nossos amigos e amigas podiam usufruí-los placidamente diante de suas telinhas, deleitando-se com a beleza da boa arte. Nada parecia poder perturbar, de forma definitiva, nossa tão relativa e instável tranqüilidade.
Tá certo, não era bem assim. Havia uma constante e irritante lentidão no download, durante o upload a conexão parava e às vezes até caía, outras vezes, somos surpreendidos por um "inexplicável" apagão, ou pelas constantes falhas no fornecimento de energia elétrica. No entanto, esses hoje rotineiros acontecimentos, que parece que se tornarão freqüentes durante o verão, não chegavam a comprometer totalmente nossa diversão.
Esse cenário me faz lembrar uma das frases prediletas da minha avó, quando dizia: "Paciência meu neto, não há mal que sempre dure!". Eu como na época era muito ingênuo, puro e burro, acreditava nela e acreditava também em fadas, gnomos, duendes, coelhinho da Páscoa. Acreditava em quase tudo (até em promessa de político em campanha), menos em Papai Noel. Desde de tenra idade questionava-me: Como pode existir um cara, que vem lá da (p.q.p.), distribuir presentes, para "todos", de forma tão desigual e sem pedir nada em troca? Como ele se sustenta? Como ele fabrica tantas coisas? Como esse velhinho filho da puta, não presenteou meu vizinho este ano?
Tá certo, não era bem assim. Havia uma constante e irritante lentidão no download, durante o upload a conexão parava e às vezes até caía, outras vezes, somos surpreendidos por um "inexplicável" apagão, ou pelas constantes falhas no fornecimento de energia elétrica. No entanto, esses hoje rotineiros acontecimentos, que parece que se tornarão freqüentes durante o verão, não chegavam a comprometer totalmente nossa diversão.
Esse cenário me faz lembrar uma das frases prediletas da minha avó, quando dizia: "Paciência meu neto, não há mal que sempre dure!". Eu como na época era muito ingênuo, puro e burro, acreditava nela e acreditava também em fadas, gnomos, duendes, coelhinho da Páscoa. Acreditava em quase tudo (até em promessa de político em campanha), menos em Papai Noel. Desde de tenra idade questionava-me: Como pode existir um cara, que vem lá da (p.q.p.), distribuir presentes, para "todos", de forma tão desigual e sem pedir nada em troca? Como ele se sustenta? Como ele fabrica tantas coisas? Como esse velhinho filho da puta, não presenteou meu vizinho este ano?
O que a minha avó certamente não conhecia, ou se conhecia, optou por me resguardar da realidade eram:
1- As Leis de Murphy;
2- E o infame serviço do Rapidshare
Não há o que se questionar sobre a validade dos princípios lógicos contidos nas Leis de Murphy. São as reflexões lógicas e estatísticas mais próximas das chamadas "verdades absolutas" (outra mentira), mas invariavelmente, acabam tornando-se inquestionáveis, na medida em que presenciamos na nossa rotina a concretização das "divinas e sábias considerações" de Murphy.
Quanto ao serviço prestado pelo Rapidshare, em que pese as Leis de Murphy pela sua plena aplicabilidade, vislumbro agora, que essa empresa sempre se assemelhou muito a figura do puto do Papai Noel. Facilitou, como ainda facilita ao máximo o depósito de arquivos (upload) e durante um bom tempo, investiu recursos na ampliação de sua estrutura de forma a garantir uma razoável (e as vezes sofrível) distribuição (até aqui estávamos felizes). Ao longo de vários anos, centralizou em seus servidores um GIGA acervo de informações (as custas dos não pagantes) e agora que detém o controle da distribuição desse gigantesco volume de material (como se fossem os donos desse material), simplesmente restringem de forma dramática sua distribuição, reduzindo ou melhor, não disponibilizando os recursos necessários para cumprir o seu objetivo final que é o de armazenar e distribuir. Infelizmente agora estão coagindo os usuários (não pagantes) a tornarem-se (pagantes) para que, somente então (após "os dinheiras no caixinha"), sejam tratados de forma diferenciada e "justa". PORRA! VÃO SE FUDER!
P.Q.P.!!! Não tenho nada contra que "os caras" ganhem dinheiro com a prestação de um serviço. Acho muito justa e legítima a pretensão de reaverem seus investimentos e que aufiram seus merecidos lucros. No entanto, existem muitas outras formas de dividir os custos e obter o lucro desejado. O que não se justifica é colocar toda a carga de custos e lucros, nas costas dos usuários, o que resulta na cobrança de valores exorbitantes e impagáveis para a maioria dos usuários. Isso me faz lembrar de mais uma sábia frase da minha avó: "Não coloca muito peso no burrinho, senão o burrinho senta."
Bom resumindo, o "burrinho" deitou e não quer mais levantar. Não vou mais trabalhar para o enriquecimento abusivo de empresas como o Rapidshare, que depois de centralizarem e monopolizarem um grande volume de informação, criam deliberadamente dificuldades, para depois "venderem" facilidades. Mais uma vez, VÃO SE FUDER!!! - FODÃO-SE!!!
Sendo assim, não vou depositar mais nada no Rapidshare. Estou procurando um outro hospedeiro para o nosso material, mas ainda não consegui me decidir. Mesmo porque, cedo ou tarde, todos acabarão se revelando um verdadeiro Papai Noel filho da puta.
Como não costumo baixar muito material, gostaria de poder contar com a experiência pessoal dos amigos e amigas que visitam esse blog e dos parceiros de ofício, orientando-me sobre qual a melhor opção atualmente. Levando sempre em consideração aquelas coisas básicas:
2- o espaço oferecido para arquivamento;
3- velocidade de download;
4- se aceitam arquivos codificados por senhas
Agradeço desde já a atenção e por favor, deixem alguma informação na área de comentários.
Um AbraçO!