sábado, 23 de abril de 2011

Onde fica o meu direito a legítima defesa?

Saudações!

Infelizmente não estou divulgando o excelente álbum "Zarathustra" da banda Museo Rosenbach.
Tomei "emprestado" na "mão grande" a contracapa dessa genial obra, pois ela emoldura e traduz de forma absolutamente completa e inequívoca o teor e a essência do texto que lamentavelmente me sinto obrigado a divulgar.
Como brasileiro, que vivenciou a ditadura (os anos de chumbo), o período de "transição" (lenta e gradual...e interminável), a luta pelas eleições diretas e toda a série de acontecimentos políticos que ocorreram até então, sinto-me na obrigação de pelo menos tentar levantar a questão do que entendo como sentimento patriótico.
Não espero, como também não preciso, que qualquer eventual leitor compartilhe das minhas ideias e opiniões adiante expostas. Minhas ponderações são de ordem pessoal, fulcradas em meus 50 anos de existência e portanto, não vislumbro qualquer possibilidade de mudança de opinião.
Saliento que o conteúdo do texto é inteiramente político e crítico. Se o visitante não se interessa por política ou é um autentico reacionário, sugiro que não perca seu precioso tempo lendo o texto que se segue e vá baixar umas musiquinhas em qualquer outro lugar, para manter a cabeçinha fresca e livre de qualquer incômodo ou aborecimento.
Lembro a todos que os comentários são moderados e sendo assim, me reservo no direito de não publicar aqueles que não apresentem conteúdo construtivo.
Como certa ocasião me foi dito: "Não se trata de "censura" mas de saneamento básico".
É isso ai.

Onde fica o meu direito a legítima defesa?

Lamentavelmente, existe uma legião de congressistas abjetos e oportunistas, que aproveitando-se dos atos perpetrados pelo insano Wellington Menezes que promoveu uma verdadeira chacina em uma escola localizada em Realengo, Rio de Janeiro, desejam agora proibir definitivamente a aquisição legal de toda e qualquer arma.

Impelidos, possivelmente por interesses inconfessáveis e munidos apenas de uma teoria tendenciosa e notoriamente sofista, aproveitam-se do momento e da ignorância popular (em boa parte composta de analfabetos funcionais), para agora, "finalmente" resolverem a questão da violência, bastando para tanto, "defecar" no cidadão, uma Lei que extinguirá definitivamente a venda legal de armas em todo o território nacional.

Pronto, agora sim. Com essa Lei, a criminalidade e a violência serão coisa do passado. Agora que proibimos que o cidadão comum adquira (de forma legal), qualquer tipo de arma para sua defesa pessoal, certamente não mais ocorrerão mortes por projéteis de arma de fogo. Portanto, fiquem tranquilos, pois toda a criminalidade e violência serão definitivamente banidas do Brasil. 

Exceto, quando por uma fatalidade, um capricho do destino, esse mesmo cidadão, impossibilitado de exercer seu legítimo direito de proteção a sua vida ou a de outros, tornarem-se alvos e vítimas de criminosos que adquirem suas armas por meios não legalizados. Mas esse fato é altamente improvável que ocorra, pois temos Leis Penais muito eficientes e modernas, temos ainda, uma política de segurança pública exemplar, além de dispormos de um amplo contingente humano, bem remunerado, altamente capacitado e treinado, capaz de oferecer segurança e proteção a todos os cidadãos brasileiros ou estrangeiros em todo o território Nacional.

Por favor....senhores congressistas!!!! Não subestimem a capacidade cognitiva e intelectual de todos os brasileiros. Será que existe alguém que não sendo portador de algum distúrbio  psiquiátrico, dano cerebral (de natureza incapacitante) ou grave limitação cognitiva e intelectual, que realmente acredite nessa vergonhosa sandice?

Pois essa é a débil "estorinha" que esses cretinos e infames Legisladores querem nos empurrar. Mas para que isso ocorra, esses desprezíveis e corruptos congressistas, astuciosamente, pretendem submeter a matéria a uma "consulta popular", que notoriamente está  irremediavelmente contaminada, viciada e prejudicada, por força da igualmente ignóbil atuação dos veículos de comunicação e das desprezíveis ONGS, que limitam-se, irresponsavelmente a atuarem como verdadeiros "papagaios de pirata", repetindo compulsivamente toda uma série de sandices previamente propaladas pelos seus "afiliados" do Poder Legislativo. Trata-se, sem sombra de dúvida, de uma farsa, um "jogo" sujo e fraudulento, de "cartas marcadas", inútil e absolutamente imprestável a formulação de uma Lei, quanto mais ao efetivo combate a criminalidade.

Sob o pretenso e falso manto democrático de dar "voz a sociedade", pretendem na verdade, defender interesses escusos de terceiros ou quiça de seus parceiros, que certamente estão intimamente relacionados a muitas outras implicações e ramificações de natureza criminosa. Pois, se assim não fosse, como justificar que hoje, qualquer indivíduo com algum  dinheiro no bolso, no "lugar certo" e falando com as "pessoas certas", possa adquirir qualquer armamento e munição que desejar, inclusive aquelas destinadas apenas ao uso policial e militar. Não estaria essa Lei "encomendada" para fortalecer ainda mais o mercado ilegal de armas?

É isso mesmo! Agora, oportunamente esses congressistas desejam dar "voz a sociedade". Quanta hipocrisia! E quanto a precária situação da Saúde Pública? Da Educação? Dos transportes públicos? Da absoluta ineficácia da nossa decrépita Lei Penal e Constitucional? E toda uma série de velhas mazelas, que há muito aguardam, por merecer urgente atenção por parte dessa inepta e repulsiva corja de congressistas, que na maioria dos casos nem ao trabalho comparecem?

O cidadão e contribuinte, há muito tempo, no seu dia-a-dia vem clamando por todas essas mazelas. Morre-se nos poucos e mal aparelhados hospitais. Morre-se em casa, por ausência de ações destinadas ao saneamento básico e efetivo atendimento ambulatorial. Morre-se em qualquer lugar, em razão de uma Lei Penal antiguada, extremamente benevolente e complacente com os criminosos. Morre-se pela revoltante inércia do Poder Público, no que se refere ao efetivo combate ao tráfico de armas e das drogas (em especial ao crack). Morre-se pela simples existência de Leis como o "Estatuto da Criança e do Adolescente", que protege, estimula e literalmente "cria" toda uma legião de intocáveis jovens criminosos e por aí vai.

Quantos ainda terão de morrer, até que sejam tomadas medidas efetivas e concretas que estejam em sintonia com o legítimo e verdadeiro anseio popular? Invariavelmente, sempre que o "bicho pega" pro lado dos meliantes, uma legião de palhaços "custeados" por ONGS, enchem suas bocas imundas para protestarem em favor dos Direitos Humanos. Por acaso as questões acima mencionadas não se constituem em incontestáveis e flagrantes casos de desrespeito aos Direitos Humanos? Que porra de ONGS são essas? De onde vem seus recursos financeiros? Estão a serviço de quem? Quem outorgou a esses babacas o direito de se arrogarem em "representarem" os interesses populares?

Os Legisladores em questão, não são surdos ou cegos, muito menos tem suas faculdades intelectuais limitadas ou comprometidas por qualquer disfunção. Atuam conscientemente e maliciosamente. São na verdade, inimigos públicos do cidadão de bem e do Brasil. São os verdadeiros "subversivos", que conspiram contra os interesses do Brasil e do povo brasileiro, eternamente priorizando seus interesses pessoais, às custas das vidas e do eterno sacrifício do cidadão contribuinte e trabalhador.

Empenham-se em estabelecer e fortalecer o caos e a desordem, enfraquecendo e contaminando as instituições de forma a torná-las inoperantes ou coniventes. Vendem o controle das decisões políticas, o patrimônio público e o destino dos contribuintes e de seus filhos, áqueles que ofertarem maiores lances. Desconhecem qualquer limite moral ou legal, sempre colocando suas ambições pessoais e corporativas, acima de todos os demais interesses nacionais. São uns inúteis, verdadeiros cancros, sob o ponto de vista patriótico, que deveriam ser (sumariamente) e definitivamente extirpados do solo Brasileiro.

Escudam-se sob a estranha e nos dias de hoje inadmissível, "elasticidade" do conceito da "imunidade parlamentar", ou melhor dizendo, da "impunidade parlamentar". Utilizam-se desse "intocável" e espúrio privilégio, para perpetrarem toda espécie de barbaridades, que se consumam rotineiramente sob a forma de crimes comuns, fraudes, furtos, desvios de verbas públicas, obras super faturadas não realizadas (mas pagas), dentre uma infinidade de outros artifícios, especialmente criados por eles mesmos, visando locupletarem-se "legalmente" de uma significativa parcela do erário.

O resultado dessa linha de conduta, abjeta e imoral, reflete-se nas péssimas remunerações dos professores, dos policiais, dos bombeiros, dos aposentados, dos militares, dos médicos e demais profissionais de saúde, na péssima distribuição de renda, acarretando ainda, na escassez de recursos para custear os projetos voltados a educação, saúde, saneamento básico, construção de moradias, transporte público barato e de qualidade, não sobrando recursos até para o custeio da pesada máquina estatal. E quando chega a esse ponto, ocorre que os representantes do Executivo e do Legislativo, rapidamente decidem que é melhor, criarem novos impostos, taxas, contribuições, ou no mínimo, majorarem as alíquotas, de forma a resguardarem seus "interesses" e regalias feudais.

Então pergunto: - Isso é a nossa Democracia?

ATENÇÃO! ADENDO 1:

Ao que parece, esta havendo uma confusão entre dois conceitos absolutamente distintos: (É aí que mora um dos perigos da consulta popular) O Porte de Arma e a Permissão de adquirir legalmente uma arma (registrada). No primeiro, o cidadão recebe uma autorização especial permitindo-lhe "andar" armado (com uma arma devidamente registrada) pelas vias públicas. No segundo, não! A arma não pode sair do interior da residência do cidadão e sendo assim, o fato do cidadão possuir uma arma devidamente registrada, em sua residência, não constitui crime. Mas isso não quer dizer, que  o cidadão que detém a propriedade de uma arma registrada, se vier a "soltar o chumbo" em alguém, que tenha invadido sua residência, não irá responder penalmente pelos seus atos. Bem como, não o autoriza a "andar" armado pela rua, pois ele não tem a autorização para o porte de arma.


Segue numa próxima postagem...


P.S.
Gostaria de sugerir aos eventuais visitantes leitores a atenta leitura de um texto extremamente bem escrito e esclarecedor, envolvendo o tema da proibição da venda de armas. Considero o texto fundamental para melhor compreender o alcance da matéria.

O autor da matéria, Sr. Carlos Emilio, traz informações relevantes, inteligentes e absolutamente pertinentes sob a questão.

Visite: http://landcombatcb.blogspot.com/2011/04/desarmar-pra-que.html

terça-feira, 19 de abril de 2011

Brian Eno - Taking Tiger Mountain (By Strategy) - (1974)

Nessa semana eu estava assistindo na TV ao excelente filme "The Lovely Bones", renomeado no Brasil para "Um olhar do Paraíso", quando lá pelas tantas, bem ao fundo, emaranhado a sonoplastia, percebi alguns acordes da trilha sonora que me soaram muito familiares. Prestei mais atenção e logo reconheci uma das brilhantes composições de Brian Eno, trata-se da feroz e insana "Third Uncle". Fiquei impolgado e não deixei de acompanhar a trilha sonora. Mais adiante, já na cena do espancamento do pai de 'Susie Salmon', sobressaem as infernais e dilacerantes guitarras de Fripp de "Baby is on Fire", enquanto o infeliz é injustamente massacrado com um taco de baseball. Foi o suficiente para me motivar a divulgar mais um excelente trabalho do gênio Brian Eno.

Não vou esconder que sou um ardoroso admirador de quase tudo que conheço da obra de Eno. Admiro profundamente a genial "insanidade" de Brian Eno, que consegue como poucos, em rápidas e aparentemente displicentes "pinceladas" elaborar requintadas cenas absolutamente delirantes, infernais e até bizarras, para logo depois (na faixa seguinte), envolver o ouvinte em uma acalentadora canção, sutil, lírica e suave como uma canção de ninar, sem que com isso ocorra qualquer ruptura do andamento da obra.

Essa é apenas uma das inúmeras facetas que admiro no trabalho de Brian Eno, que é totalmente e deliberadamente "insano", como todo ser humano dotado de exacerbada genialidade. Existem composições de Brian Eno, que reforçam essa minha visão. Algumas me parecem truncadas, conturbadas e emaranhadas em experiências e sensações de natureza duvidosa ou até "proibida", segundo os critérios da "sanidade". Tudo se desenrola em pouquíssimos minutos e da vibrante e lisérgica exposição de idéias, concretizadas sob a forma de uma sonoridade absolutamente original, ao seu termino, deixa a sensação que tudo faz sentido e que tudo sempre esteve em seu devido lugar, apenas os indivíduos "sãos" não conseguem exergar essa nova e reveladora realidade proposta por Eno.

É o caso por exemplo da insana faixa 'Third Uncle' desse álbum, onde as infernais guitarras de Manzanera, o inquisidor baixo de Turrington, a feroz e faminta bateria de Smith e o vocal de Eno, parecem conspirar em favor da mais absoluta insanidade, onde imperam a perseguição, a dor e a crueldade.

Infelizmente esse álbum não foi muito bem recebido pelo público na época de seu lançamento. Acredito que isso ocorreu, por tratar-se de uma obra lançada com pelo menos uns vinte anos de antecedência e o público não estava pronto para entender a amplitude da sua linguagem musical , que na minha insignificante opinião,  representa seu mais "insano" e delicioso trabalho.

As faixas, 'The Fat Lady of Limbourg', 'Mother Whale Eyeless', 'The Great Pretender', 'Third Uncle', 'Put a Straw Under Baby', 'The True Wheel' e 'Taking Tiger Mountain' são verdadeiros clássicos e que merecem uma audição "especialmente acompanhado", se é que vcs. me entendem... 

Já ia me esquecendo. Pelo que me lembro, a faixa 'The Great Pretender' foi exaustivamente executada na Eldo Pop, se outras faixas chegaram a ser executadas infelizmente não me recordo.

Bons delírios a todos...

Taking Tiger Mountain (By Strategy) - (1974)

Músicas:
01.  Burning Airlines Gives You So Much More
02.  Back in Judy's Jungle
03.  The Fat Lady of Limbourg
04.  Mother Whale Eyeless
05.  The Great Pretender
06.  Third Uncle
07.  Put a Straw Under Baby
08.  The True Wheel
09.  China My China
10.  Taking Tiger Mountain

Músicos:
Brian Eno: vocals, electronics, snake guitar, keyboards
Phil Manzanera: guitars
Brian Turrington: bass
Freddie Smith: drums
Robert Wyatt: percussion, backing vocal
Andy MacKay: saxophones (3)
Phil Collins: extra drums (4)
Polly Eltes: vocal (4)
Portsmouth Sinfonia: strings (7)
Randit the Pyramids: chorus (8)
The Simplistics: chorus (2 e 10)

[Obrigado = Thanks]

domingo, 17 de abril de 2011

Peter Gabriel - Peter Gabriel (1977)

Há alguns dias atrás, enquanto "baixava" uma belíssima peça arqueológica do 'Genesis' - "Washed By The Waves" (altamente recomendada) gentilmente divulgada pelo amigo Lord Gustavo, arquiteto e administrador do excelente blog "Nas ondas da Net", "conversamos" rapidamente (ainda que subliminarmente) sob a eterna questão: 'Genesis' com Peter Gabriel e 'Genesis' com Phil Collins. Para felicidade nossa, compartilhamos da mesma opinião no que se refere a obra-prima "Super's Ready", que ainda hoje ouvimos, com igual prazer seja com Gabriel ou com Collins.

Mas o fato é que dessa rápida conversa percebi que não escutava há muito tempo o primeiro álbum solo do Mestre Peter Gabriel. Saudoso, peguei meu velho vinil (nacional) e logo no ínicio da reprodução me irritei com a absurda quantidade de estalos, chiados e toda uma infame legião de infernais ruídos de fundo, resultado de uma matriz irremediavelmente comprometida pelo uso e pelo tempo. Fiquei muito puto, pois visualmente o álbum aparenta estar imaculado, porém suas trilhas, com odiosa honestidade, não escondiam seu real desgaste. Bom, prá encurtar a história, consegui pela WEB uma versão remasterizada, cujo "Rip" foi realizado de um SACD, gerando arquivos em formato Wave de 24 bits e 96.000Khz, um verdadeiro "mastodonte" com mais de 1,38 GB.

Meus caros amigos... só posso dizer que valeu a pena o longo download. A qualidade obtida surpreende e rivaliza com qualquer excelente LP, de nobre origem (Alemã, Inglesa ou Japonesa), é uma gravação absolutamente límpida e tridimensional. Infelizmente toda essa qualidade não pode ser transposta para o formato MP3, mas pelo menos, agora posso divulgar essa verdadeira pérola.
Esse álbum, também muito conhecido como Peter Gabriel "do carro", na minha opinião é o melhor álbum solo do Peter Gabriel. É um álbum perfeito, incorporando um pouco de tudo aquilo que foi "trabalhado" no 'Genesis', além de deixar parcialmente delineado, muito daquilo que futuramente seria objeto de maior elaboração.

O que desejo ressaltar é que cada uma de suas faixas me parece possuir um conceito embrionário, daquilo que futuramente seria objeto de um 'estudo' mais aprofundado em seus posteriores álbuns, conferindo ao álbum da presente postagem, um status absolutamente revelador da personalidade e dos projetos musicais, que naquela época, fervilhavam nos neurônios do grande mestre Peter Gabriel.

Não pretendia recomendar nenhuma faixa em especial, pois o álbum é impecável e belo, no entanto, não consigo deixar de mencionar algumas de minhas preferências pessoais: 'Here Comes The Flood', 'Waiting For The Big One', 'Humdrum', 'Slowburn' são verdadeiras obras-primas e que certamente deixaram os integrantes do 'Genesis' com uma generosa "pitada" de inveja.

Outro fator que contribuiu na bem sucedida elaboração desse verdadeiro clássico, foi a presença de músicos de primeiríssima qualidade e inegável competência, bastando o visitante leitor ler a 'listinha' das feras.

Excepcionalmente acrescentei ao arquivo, parte do encarte com fotos e letras.

Peter Gabriel (1977)

Músicas:
01. Moribund the Burgermeister
02. Solsbury Hill
03. Modern Love
04. Excuse Me (Gabriel, Martin Hall)
05. Humdrum
06. Slowburn
07. Waiting For The Big One
08. Down the Dolce Vita
09. Here Comes The Flood
Todas as composições são de autoria de Peter Gabriel, exceto a faixa 04.

Músicos:
Peter Gabriel – vocals, keyboards, flute, recorder
Allan Schwartzberg – drums
Tony Levin – bass, tuba
Jim Maelen – percussion, synthibam, bones
Steve Hunter – guitars
Robert Fripp – guitars
Jozef Chirowski – keyboards
Larry Fast – synthesizer
Dick Wagner – vocal and guitar on 5, 8
London Symphony Orchestra on 8

[Obrigado = Thanks]