Eu bem sei que não se deve nunca "julgar" um livro, ou mesmo um LP pela capa. Mas foi exatamente pela sombria e enigmática capa desse álbum, que me possibilitou conhecer o fantástico e original trabalho do Gentle Giant.
Comprei essa verdadeira joia do progressivo, motivado exclusivamente pela curiosidade, pois achei a capa muito atraente e de imediato me "convidava" a entrar naquele mundo repleto de simbologia. Na pequena loja (um sebo em Copacabana) onde me deparei pela primeira vez com esse álbum, não havia nem a possibilidade de ouvi-lo antes de comprá-lo. Gastei minhas poucas e suadas merecas, morrendo de medo que o LP fosse "uma bomba" embalada em uma obra de arte. Fui pra casa (na época em Ipanema) andando (não tinha sobrado nem "pra condução") e enquanto caminhava, pensava o que eu faria com aquele LP se ele não fosse legal, como recuperar minhas merecas???
Nem preciso dizer que ouvi o álbum uma centena de vezes ao longo daquele mês, a grana havia acabado e não dava para comprar mais nada. Por sorte, Gentle Giant era frequentemente executado na saudosa rádio Eldo Pop (eu ouvia até no banheiro) e esse álbum me possibilitou ao longo dos anos, buscar muitos dos demais álbuns do GG.
Para quem ainda não conhece esse ábum, aconselho a ouví-lo confortavelmente sentado, dedicando-se exclusivamente a ouvi-lo. Todas as faixas são absolutamente brilhantes, mas se torna impossível não mencionar a faixa 'On Refletion'. Trata-se de uma belíssima composição, onde os inacreditáveis e complexos arranjos vocais e instrumentais são de deixar o ouvinte em profundo êxtase. 'Talybont' com sua bela e agradável textura medieval, 'Mobile' um rock entremeado de um excelente solo de violino e um excelente acompanhamento de guitarra e violão. Não vou falar mais nada. Todo o álbum é excelente e fundamental na coleção de qualquer apreciador de progressivo clássico.
Comprei essa verdadeira joia do progressivo, motivado exclusivamente pela curiosidade, pois achei a capa muito atraente e de imediato me "convidava" a entrar naquele mundo repleto de simbologia. Na pequena loja (um sebo em Copacabana) onde me deparei pela primeira vez com esse álbum, não havia nem a possibilidade de ouvi-lo antes de comprá-lo. Gastei minhas poucas e suadas merecas, morrendo de medo que o LP fosse "uma bomba" embalada em uma obra de arte. Fui pra casa (na época em Ipanema) andando (não tinha sobrado nem "pra condução") e enquanto caminhava, pensava o que eu faria com aquele LP se ele não fosse legal, como recuperar minhas merecas???
Nem preciso dizer que ouvi o álbum uma centena de vezes ao longo daquele mês, a grana havia acabado e não dava para comprar mais nada. Por sorte, Gentle Giant era frequentemente executado na saudosa rádio Eldo Pop (eu ouvia até no banheiro) e esse álbum me possibilitou ao longo dos anos, buscar muitos dos demais álbuns do GG.
Para quem ainda não conhece esse ábum, aconselho a ouví-lo confortavelmente sentado, dedicando-se exclusivamente a ouvi-lo. Todas as faixas são absolutamente brilhantes, mas se torna impossível não mencionar a faixa 'On Refletion'. Trata-se de uma belíssima composição, onde os inacreditáveis e complexos arranjos vocais e instrumentais são de deixar o ouvinte em profundo êxtase. 'Talybont' com sua bela e agradável textura medieval, 'Mobile' um rock entremeado de um excelente solo de violino e um excelente acompanhamento de guitarra e violão. Não vou falar mais nada. Todo o álbum é excelente e fundamental na coleção de qualquer apreciador de progressivo clássico.
Espero que aproveitem!
Free Hand (1975)
Músicas:
01. Just The Same
02. On Reflection
03. Free Hand
04. Time To Kill
05. His Last Voyage
06. Talybont
07. Mobile
Músicos:
Gary Green: Guitarras e violão
Kerry Minnear: Teclados, vocal
Derek Shulman: Vocal
Ray Shulman: Baixo, Violino, vocal
John Weathers: Bateria, percussão, vocal
[Obrigado = Thanks]
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