Taí mais uma banda que faltava divulgar nesse Mukifu, consistindo-se num dos mais geniais e representativos exemplos do que existe de melhor no progressivo italiano. Banco, com absoluta certeza e sem qualquer exagero, representa a mais requintada essência da criatividade, virtuosismo, sentimentos e profissionalismo.
Ao contrário de algumas outras bandas (italianas) de inegável relevância, 'Banco' possui uma extensa discografia, tendo permanecido em plena atividade até os anos de 2000. Por preferência pessoal, não me estenderei em discriminar todas as suas obras, restringindo minhas indicações aos álbuns: "Banco Del Mutuo Soccorso" (1972), "Darwin!" (1972), "Io sono nato libero" (1973), "Come in un'ultima cena" (1976) e "Canto di Primavera" (1979), que no meu entender formam um conjunto fundamental e imprescindível aos admiradores do bom progressivo italiano.
Para quem ainda não conhece o trabalho do 'Banco', posso, em poucas palavras, evidenciar algumas de suas principais características. Vou começar com os inconfundíveis e poderosos vocais de Francesco di Giacomo, que são absolutamente fundamentais a estrutura da sonoridade do 'Banco'. Giacomo consegue reunir elementos teatrais, agressivos, ameaçadores e líricos com exemplar maestria e requinte, propiciando e destacando de forma inequívoca, a afinada e absoluta sincronia com os temas instrumentais, propostos pela dupla de tecladistas formada pelos irmãos Nocenzi.
Ao contrário de algumas outras bandas (italianas) de inegável relevância, 'Banco' possui uma extensa discografia, tendo permanecido em plena atividade até os anos de 2000. Por preferência pessoal, não me estenderei em discriminar todas as suas obras, restringindo minhas indicações aos álbuns: "Banco Del Mutuo Soccorso" (1972), "Darwin!" (1972), "Io sono nato libero" (1973), "Come in un'ultima cena" (1976) e "Canto di Primavera" (1979), que no meu entender formam um conjunto fundamental e imprescindível aos admiradores do bom progressivo italiano.
Para quem ainda não conhece o trabalho do 'Banco', posso, em poucas palavras, evidenciar algumas de suas principais características. Vou começar com os inconfundíveis e poderosos vocais de Francesco di Giacomo, que são absolutamente fundamentais a estrutura da sonoridade do 'Banco'. Giacomo consegue reunir elementos teatrais, agressivos, ameaçadores e líricos com exemplar maestria e requinte, propiciando e destacando de forma inequívoca, a afinada e absoluta sincronia com os temas instrumentais, propostos pela dupla de tecladistas formada pelos irmãos Nocenzi.
Essa genial e inédita duplicidade de teclados forjam e fundamentam toda a estrutura musical do 'Banco', conferindo a banda uma personalidade ímpar, madura, forte e repleta de memoráveis, belas e criativas composições. Quero salientar que não estou me referindo a alguns eventuais trechos da composição. Refiro-me as composições em sua forma integral, que se revelam belas, originais e fortes do princípio ao fim. Verdadeiras obras-primas, que perdurarão no tempo.
Não vou me alongar em tecer intermináveis elogios acerca do 'Banco', mesmo porque, não existe nada, absolutamente nada a ser destacado, que eventualmente deponha desfavoravelmente a genialidade e competência dessa exemplar banda. Todos são músicos de primeira grandeza não deixando em momento algum de evidenciarem suas habilidades técnicas e criativas.
Não vou me alongar em tecer intermináveis elogios acerca do 'Banco', mesmo porque, não existe nada, absolutamente nada a ser destacado, que eventualmente deponha desfavoravelmente a genialidade e competência dessa exemplar banda. Todos são músicos de primeira grandeza não deixando em momento algum de evidenciarem suas habilidades técnicas e criativas.
Sendo assim, só me resta informar ao visitante leitor, que o álbum "Darwin!" é um dos mais apreciados e reconhecidos trabalhos da banda. Essa quase que unânime opinião, justifica-se com cristalina e inquestionável justiça. No entanto, dentre os álbuns anteriormente indicados (no inicio do texto), não consigo estabelecer uma preferência por qualquer um deles. Pessoalmente considero-os perfeitos e cada um deles possui sua mágica pessoal, com propriedades particulares e distintas, capazes de conduzir o ouvinte as mais longínquas e abissais regiões da limitada compreensão humana.
Se o visitante leitor desejar conhecer o álbum "Come in un'ultima cena", não deixe de visitar o excelente blog do amigo Helinho Blues Blog. Além da generosa divulgação dessa fundamental obra, o visitante leitor poderá conhecer muito mais sobre a história dessa genial banda, lendo a excelente resenha do amigo Helinho. Não deixe de visitá-lo:
Darwin! (1972)
Músicas:
01. L 'Evoluzione
02. La conquista della posizione eretta
03. Danzo dei grandi rettili
04. Cento mani e cento occhi
05. 750.000 anni fa . . . L' Amore?
06. Miserere alla Storia
07. Ed ora io domando tempo al Tempo ed edli mi risponde . . . non ne ho!
Músicos:
Francesco di Giacomo: Vocal principal
Vittorio Nocenzi: Orgão e Teclados
Gianni Nocenzi: Teclados
Marcello Todaro: Guitarras
Renato d'Angelo: Baixo
Pier Luigi Calderoni: Bateria
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