

Beyond the Expression, segundo trabalho do Finch, possui apenas três músicas, são pouco mais de 43 minutos muito bem aproveitados pela banda, que procura tirar o máximo proveito desse tempo para mostrar seu brilhante trabalho, que está entre o Progressivo, o Jazz Rock , o Fusion e o Rock. Embora as composições possuam uma elaborada e intrincada natureza, geralmente são baseadas em recorrentes temas centrais cíclicos. Mas isso não implica em sinônimo de chatice, muito pelo contrário. O “Pau quebra” a todo o instante com exemplar virtuosismo e competência e a facilidade com que a música flui ao tema principal é desconcertante.
As composições são notoriamente conduzidas pela guitarra de Nimwegen, que foi fortemente influenciado pelo seu conterrâneo Jan Akkerman (Focus), revelando ainda, muita coisa da genialidade de Steve Howe (Yes) e de Andrew Latimer (Camel) em diversos e brilhantes momentos, mas não é raro perceber-se uma certa influencia de John Etheridge (Soft Machine).
Em suma, trata-se de uma obra que pode com facilidade agradar a “Gregos” e “Troianos”. Recomendo com veemente certeza, que após algumas atentas audições, este disco terá um lugar de destaque em sua coleção.
Beyond The Expression (1976)
Músicos:
Joop Van Nimwegen: guitarras
Cleem Determeijer : teclados
Peter Vink : baixo
Beer Klaasse :bateria
Músicas:
A Passion Condensed - 20:09
Scars On The Ego – 8:54
Beyond The Bizarre – 14:24
[Obrigado = Thanks]